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Foto: Fernando Souza/Arquivo AdUFRJO Complexo Hospitalar da UFRJ promove até 19/10 a campanha “Sangue bom, Coração gigante” para estimular a doação de sangue. A chefe do Serviço de Hemoterapia do CH-UFRJ/Ebserh, Carmen Nogueira, relata que o estoque está em baixa: “Precisamos, no mínimo, de 30 doadores por dia e, hoje, temos uma média de apenas dez”.
Para doar, basta comparecer no Hemonúcleo, de segunda a sexta, das 7h30 às 13h30, na Ilha do Fundão.
Em meio à crise financeira da UFRJ, a reitoria pediu a decanos e diretores para adiantar os gastos de tudo que receberam ao longo do ano. O orçamento ainda disponível nas unidades e não empenhado até 15 de outubro será recolhido ao caixa da administração central para ajudar nas despesas de funcionamento básico da instituição. No levantamento realizado pela reitoria, esses recursos totalizavam R$ 11,6 milhões, no dia 23.
“Se não for feito o recolhimento, os recursos serão devolvidos ao MEC. E, na situação em que estamos, não estamos em condições de devolver nenhum centavo”, afirmou o pró-reitor de Finanças, professor Helios Malebranche.
A UFRJ, informou o dirigente, demandou ao MEC esta semana uma suplementação orçamentária emergencial de mais de R$ 60 milhões para pagamento de serviços de água, energia, vigilância e limpeza. “Como a gente pode estar, ao mesmo tempo, demandando suplementação e devolvendo recursos, por não ter utilizado?”, questionou. “Espero que eu não recolha nada, que as unidades corram para realizar suas despesas que são todas necessárias”, completou.
No Consuni do dia 26, o decano do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, professor Cabral Lima, solicitou a dilatação do prazo de recolhimento do orçamento em pelo menos 20 dias. O docente justificou o pedido em função da demora da definição sobre a distribuição do orçamento participativo neste ano — a partilha só foi aprovada no início de junho. “Isso resultou num período de tempo muito diminuto para gastar o orçamento recebido. Um processo que é muito trabalhoso e demorado”, afirmou. O docente observou que este pedido não é só do CCMN e que outros decanos já se manifestaram no mesmo sentido.
O pró-reitor Helios disse à reportagem que a decisão caberá ao reitor, mas defende a não dilatação do prazo. “O máximo que pode haver é estudar um ou outro caso pontual, tramitando em fase avançada”.
O recolhimento em período posterior, mais próximo ao fim do exercício, passaria a dificultar o uso dos recursos pela reitoria nos gastos com toda a instituição.
VERBA DA PÓS NA MIRA
O recolhimento também será aplicado nas verbas do Programa de Apoio à Pós-graduação (PROAP). Mas com um prazo maior: até 15 de novembro. Estas verbas, que têm destinação específica, passariam a ser gerenciadas pela pró-reitoria de Pós-graduação. O valor descentralizado aos programas foi de R$ 2,89 milhões.
A situação não é inédita. Ano passado, o que “sobrou” foi utilizado para a compra de gases que são de uso comum para vários laboratórios, esclareceu o pró-reitor João Torres. (Kelvin Melo)
Arte adaptada de Gisele PazA UFRJ, mais uma vez, terá ampla atuação na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). A 22ª edição do evento será realizada de 9 a 13/10. Nesta edição, o autor homenageado será João do Rio, pseudônimo mais famoso de Paulo Barreto, cronista e jornalista, um dos autores mais importantes do Rio de Janeiro no início do século XX.
A participação da UFRJ será nos dias 9 e 13 de outubro, na Casa da Favela. No dia 9, em conjunto com a Agência de Notícias da Favela (ANF), a UFRJ promoverá a mesa “Novos Cronistas do Rio: Influenciadores, Mídias Comunitárias e Digitais”, às 17h30. Já no domingo, dia 13, às 10h, a UFRJ promoverá a mesa “UFRJ na Flip: Ações e Letras”. Além das duas mesas, a UFRJ vai expor e vender livros da Editora UFRJ. O estande estará aberto durante todo o festival, das 10h às 18h.
A Casa da Favela fica na Rua da Matriz, nº 23, no centro histórico de Paraty.
Foto: Kelvin MeloProfessores, alunos e técnicos da Escola de Educação Física e Desportos protestaram, no Consuni da última quinta-feira (26), contra as precárias condições de trabalho e estudo. A unidade ainda está com as instalações interditadas após dois desabamentos do telhado — um, em setembro de 2023; o segundo, em maio deste ano. O grupo levou um bolo e balões pretos para marcar o “desaniversário” do primeiro acidente e cobrar respostas da reitoria.
As aulas estão espalhadas por salas do CCS, CT, CCMN e Letras, na piscina do Clube dos Empregados da Petrobras (CEPE) e no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, na Tijuca, para os cursos de Dança. “Estamos vivendo um momento muito difícil e precisamos reverberar o verbo esperançar, como disse Paulo Freire. E para os jovens que sonham em cursar o nível superior na UFRJ, e ser até o primeiro da sua família na federal, como eu sou, deixo um recado: estamos lutando pelos nossos sonhos!”, disse a estudante Alessandra Vasconcellos, do nono período de Educação Física, lendo uma carta do coletivo.
Na tentativa de minimizar os prejuízos à formação dos alunos, boa parte das atividades práticas da Educação Física foi deslocada para meados de outubro, na expectativa de uma volta parcial à sede. A ideia seria utilizar os blocos C, D e E, onde ficam localizados os ginásios. Os espaços possuem uma estrutura independente dos trechos desabados (A e B).
Mas o aproveitamento dos espaços também depende de obras. Avaliação do Escritório Técnico da Universidade de julho deste ano verificou a necessidade da demolição de uma parede construída no segundo pavimento do ginásio do Bloco E e a manutenção das redes de proteção nos tetos de todos os ginásios.
No protesto do Consuni, a comunidade da Escola cobrou celeridade para estas obras e a instalação de cinco contêineres, que funcionariam como vestiários. A professora Luciana Peil, do Departamento de Jogos, participou do ato no Consuni e expôs a indignação com a falta de uma solução por parte da reitoria. A docente está dando uma disciplina de Sociologia do Esporte, teórica, no CCMN, mas não tem um lugar para lecionar Fundamentos do Basquetebol. “Não estão enxergando a EEFD como parte da UFRJ. O maior curso de Educação Física do país, a primeira Escola de Educação Física civil do país, não consegue funcionar. É inadmissível”, disse.
Já o caso dos cursos de Dança é um pouco diferente. Além das teóricas espalhadas por vários Centros, as aulas práticas vêm acontecendo no Centro Coreográfico da Tijuca ou em espaços improvisados. “Sem piso adequado, sem ventilação. Estamos sobrevivendo”, relatou a coreógrafa Denise de Sá. A liberação da área dos ginásios também melhoraria a situação da Dança.
RESPOSTAS
A pró-reitora de Graduação, professora Maria Fernanda, disse que acompanha de perto a crise da Escola, inclusive com o levantamento de espaços disponíveis em outras unidades para as aulas teóricas. Deu o exemplo de destacar um servidor apenas para atender as demandas da EEFD no Sistema de Gerenciamento Acadêmico. “Em momento nenhum, a gestão tem estado à parte desta situação”.
Superintendente geral de Gestão, Daniele Delgado disse que a equipe da pró-reitoria de Governança está ciente da prioridade de todos os processos relativos à Escola. O serviço de manutenção das telas deve ser iniciado nos próximos dias. Em relação à demolição da parede, uma empresa prepara o estudo para enviar o orçamento.
Por outro lado, a notícia sobre os contêineres não é positiva. “O aluguel ou compra do contêiner-vestiário ainda não chegou para a licitação. Está ainda na fase de elaboração do projeto”, explicou. “Temos que trabalhar com a realidade. O contêiner não estará pronto em outubro. Até porque tem uma obra civil por fazer: parte elétrica, parte hidráulica. É um produto que será fabricado por encomenda”.
E OS DEMAIS BLOCOS?
A Escola é dividida em cinco partes. Os desabamentos aconteceram nos blocos A e B, que são compostos pelo mesmo sistema estrutural de lajes com beirais, e sua liberação depende de trabalhos de sustentação. Até o momento, houve o escoramento interno emergencial do primeiro trecho que desabou (em dezembro do ano passado) e da parte externa dos beirais de todo o bloco B, em junho último. “Nós estamos aguardando o escoramento interno do segundo trecho que desabou, além da parte externa dos beirais de todo o bloco A”, informou a diretora, professora Katya Gualter. O segundo escoramento interno tem previsão de conclusão até o final de outubro. O escoramento externo dos beirais do bloco A começa “tão logo tenhamos recursos disponíveis”, completa a diretora.