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WhatsApp Image 2022 04 15 at 09.55.54Professora Ana Lúcia Cunha Fernandes - Foto: Márcio MercanteDiretoria da AdUFRJ

Felicidade, acolhimento, alegria, conforto, emoção, ansiedade, integração, reencontro, apoio, interação, saudade... A profusão de sentimentos que invadiu professores, alunos e técnicos da UFRJ, expressa nos depoimentos que compõem esta edição especial do Jornal da AdUFRJ dedicada ao retorno das aulas presenciais, não pode ser medida em uma só palavra. Na segunda-feira (11), ao colocar de novo os pés nos campi do Fundão e da Praia Vermelha, de Caxias e Macaé, no IFCS, na Faculdade de Direito e em outras unidades da universidade, todos experimentaram a mesma sensação de pertencimento a um lugar do qual jamais gostariam de ter se afastado. O samba “Voltei”, cujos versos encabeçam as páginas a seguir, talvez resuma essa profusão de sentimentos em uma frase tão simples quanto definitiva: “Aqui é o meu lugar”.
Ana Lúcia Cunha Fernandes, professora da Faculdade de Educação e diretora da AdUFRJ, acha que essa sensação vai perdurar ainda algum tempo. “A sensação que eu tenho é de que será assim, ao longo desta semana, vários primeiros dias. Porque a cada dia que eu encontrar alguém, algum professor ou aluno diferente, será um novo primeiro dia”, disse a professora, que conciliou o retorno às salas de aula com o “plantão” de dirigente sindical na banca da AdUFRJ na Praia Vermelha, onde antigos e novos professores, e também alunos e técnicos, puderam conhecer um pouco mais sobre as ações do maior sindicato de docentes de universidades federais do país.
Mesmo docentes experientes viveram momentos de estreantes. “Dou aulas há 40 anos e fiquei ansioso como jamais fiquei. Acho que nunca demorei tanto para preparar uma aula”, confessou o presidente da AdUFRJ, João Torres, professor do Instituto de Física. A ansiedade foi cedendo a cada cumprimento, punho com punho, a alunos que João só conhecia pela tela do computador, e foi se transformando em uma sensação que o experiente professor não vai esquecer. “A alegria de estar de novo com os alunos em sala de aula superou tudo”.
A alegria teve que superar até mesmo alguns problemas no retorno às aulas. As imensas filas para os bandejões do Fundão e da Praia Vermelha, por exemplo, que o digam. Claro que o bate-papo na fila de espera, tão adiado, ajudou a passar o tempo, mas teve gente que ficou duas horas em pé para conseguir comer — com o agravante de ficar debaixo de sol forte. As filas nos bandejões foram tema levado pelos estudantes ao Conselho Universitário da quinta-feira (14). O reitor em exercício, professor Carlos Frederico Leão Rocha, informou que a reitoria corre para abrir um novo restaurante universitário no espaço do antigo Burguesão, no CT, busca outros pontos de alimentação e pretende criar um sistema online para fazer o agendamento da refeição nos bandejões.
O transporte foi outro problema evidente nos primeiros dias do retorno, sobretudo para o acesso e a circulação interna na Cidade Universitária. A linha que faz o itinerário Nova América-Cidade Universitária, por exemplo, estava com intervalos de uma hora e meia na segunda-feira (11). Nos horários de pico, os ônibus internos ficaram lotados. O prefeito da Cidade Universitária, Marcos Maldonado, disse que veículos lotados não são um problema só de sua área de atuação, mas de todo o Rio de Janeiro. “O trem está assim, o BRT está assim”, ponderou ele, que garantiu intervalos regularizados, com saídas a cada oito minutos, para os ônibus internos. Sobre as linhas regulares, o prefeito disse que a universidade está pressionando as empresas a aumentar o número de ônibus e a reduzir os intervalos.
Se os problemas de transporte e alimentação restaram claros nos primeiros dias do retorno, o mesmo se pode dizer das manifestações de afeto. Do pai que foi deixar a filha na porta do CT levando o cachorro de casa a tiracolo, e ainda fez questão de tirar uma selfie, todo orgulhoso. Da mãe que levou o filho até o primeiro degrau da escada e deu um abraço tão apertado, como se não fosse mais vê-lo. O acolhimento foi o mote no Fundão, na Praia Vermelha, em todo o canto da UFRJ. A Escola de Química, por exemplo, preparou um café da manhã para alunos, professores e técnicos. “Mesmo com as máscaras, a gente percebe os olhinhos emocionados. As salas estão todas cheias, os alunos vieram no primeiro dia e isso é muito gratificante”, disse a diretora, professora Fabiana Valéria da Fonseca.
Não teve mesmo máscara que escondesse a emoção. A professora Juliany Rodrigues, diretora do Campus Caxias, lembrou que os que ali estavam sobreviveram à covid-19. “Pela vida das pessoas que estamos recebendo, pela minha vida e a vida dos meus colegas. Porque sobrevivemos e temos a oportunidade de retornar ao presencial”, disse ela, emocionada. “Uma parcela dos nossos alunos teve muitas dificuldades com o ensino remoto, outros sofreram perdas nos desastres recentes em Petrópolis e na Baixada. Então tê-los aqui é muito bom”, lembrou Vania Godinho, técnica-adiministrativa da decania do CLA. “É uma mistura de felicidade e saudade de uma coisa que não aconteceu”, resumiu o aluno Thales Barreto Gonçalves, do 5° período de Filosofia.
Mais uma vez o samba pode nos ajudar. Quem sabe todos os que estão voltando não pudessem cantar: “Minha emoção é grande, a saudade era maior”.

WhatsApp Image 2022 04 15 at 09.54.28Alexandre Medeiros, Ana Beatriz Magno, Beatriz Coutinho, Estela Magalhães Ribeiro, Kelvin Melo, Lucas Abreu e Silvana Sá

Campus da inspiração, das novas alegrias e dos velhos problemas

 A vida voltou à UFRJ em forma de abraço e em corpo de alun@s, professores e técnicos. Na última segunda-feira, 11, a graduação retornou integralmente ao presencial na maior federal do país. São mais de 60 mil estudantes, quatro mil docentes e nove mil servidores administrativos pelos campi, todos juntos e misturados num burburinho que não silencia os velhos problemas estruturais da universidade, mas ameniza a dor de dois anos de pandemia e ensino remoto.

Para receber novos e velhos alunos, todos os cursos passaram a primeira semana com intensa programação de acolhimento que incluiu desde trotes e aulas inaugurais até concertos. Um dos momentos mais emocionantes ocorreu na quarta-feira, 13, no Palácio Universitário, com o coletivo Choro na Rua que celebrou Pixinguinha, gênio da nossa cultura: uma das formas de a universidade inspirar e ser inspirada por múltiplas manifestações de afeto, cultura e saber.WhatsApp Image 2022 04 15 at 10.31.11
No Fundão, a Escola de Química, por exemplo, preparou um café da manhã para alunos, professores e técnicos. “Foram dois anos de afastamento, estamos recebendo ‘calouros’ do quinto período até o primeiro, que nunca estiveram na Escola”, lembrou a diretora, professora Fabiana Valéria da Fonseca. “A gente percebe os olhinhos emocionados”.
Mas nem todas as emoções foram boas nessa primeira semana em que, segundo estimativa da Prefeitura Universitária, circularam em média 60 mil pessoas por dia somente no Fundão. Muita gente e pouca alternativa para a alimentação. Todos os bandejões do Fundão, Centro e Praia Vermelha apresentaram filas gigantescas, com espera de até duas horas. “Cheguei às 11h no bandejão que estava absurdamente lotado para esse horário, comparado com 2019: 1h20 depois consegui entrar. Uma amiga minha demorou duas horas até poder almoçar”, contou Gabriel Fernandes, do 6º período da Escola de Belas Artes.
O assunto foi levado pelos estudantes ao Conselho Universitário do dia 14. O reitor em exercício, professor Carlos Frederico Leão Rocha, atribuiu o problema à crise econômica do país. “Acho que isso aumentou a demanda pelo bandejão”, disse. A reitoria tenta abrir um restaurante universitário no antigo Burguesão (no Bloco H do CT) e procura outros pontos de distribuição da alimentação. “Vamos ativar um sistema online para fazer o agendamento da refeição”, completou.
O acesso à Cidade Universitária também foi dificultado nos primeiros dias. “Os ônibus estão muito cheios”, reclamou a aluna Larissa Andrade, do 5º período da Faculdade de Letras. “Este não é só um problema da Cidade Universitária, é de todo o Rio de Janeiro”, justifica o prefeito Marcos Maldonado. “Estamos tentando solucionar com as empresas, mas os intervalos dos ônibus internos estão regularizados, com saídas a cada oito minutos”.
Apesar dos “perrengues”, os estudantes são unânimes ao afirmarem que nada substitui o encontro. “Estou na metade do meu curso e nunca consegui me sentir aluna da UFRJ”, disse a estudante Heloísa Lacerda, da Biologia. “Hoje, pisando aqui, tenho a sensação de ter sido roubada da vivência que eu tinha direito de experimentar, mas finalmente me sinto parte da universidade”.
Para a professora Juliany Rodrigues, diretora de Caxias, gratidão é a palavra do momento. “Pela vida das pessoas que estamos recebendo, pela minha vida e a vida dos meus colegas. Porque sobrevivemos”. Naquele campus, as máscaras se tornaram um dilema para alguns professores durante as aulas, por conta do calor excessivo. A climatização das salas ainda é um problema devido a falhas elétricas. “Está tudo funcionando dentro das possibilidades”.
Em Macaé, a saudade deu lugar à alegria, mas o momento também é de readaptação. “Procuramos seguir as recomendações do GT Pós-Pandemia dentro das possibilidades de nossa realidade. Não há muito o que se fazer com relação à estrutura”, pontuou Karine Verdoorn, diretora da AdUFRJ e professora de Macaé. Os corredores cheios acalentam o coração. “É muito bom presenciar esse movimento”.
A empolgação da volta não apaga as preocupações com a pandemia. Ainda restam dúvidas sobre a aplicação de regras sanitárias. “Temos uma portaria que diz que é necessário usar máscaras nos prédios, mas estamos vendo pessoas sem máscaras. O que se faz nessa situação?”, questionou o professor Antonio José de Oliveira, diretor da Faculdade de Administração. Também há dificuldades na verificação da vacina nos acessos à Praia Vermelha. No IFCS, Direito e reitoria, a cobrança das doses foi realizada na entrada.WhatsApp Image 2022 04 15 at 10.00.09
Apesar dos pesares, a universidade está viva e se mostra como lugar de encontro dos saberes. E isso se manifesta às vezes de forma inesperada. Os estudantes que aguardavam na fila para o bandejão da Letras foram brindados com uma apresentação de piano do estudante João Mello, do Instituto de Química. Hoje no 8º período, ele descobriu o piano — no pátio interno da Letras — há alguns anos e, sempre que pode, vai lá praticar. “Já fiz muitas amizades ali. Esperava que ele estivesse desafinado após dois anos de pandemia. Mas ele está afinado”, comemorou.

WhatsApp Image 2022 04 08 at 16.45.25Foto: Silvana SáSilvana Sá e André Hippertt

Presente pode ser substantivo, pode ser adjetivo. Nessas duas grandes categorias de palavras, pode abarcar tantos sentidos quanto forem fartos os sentimentos de quem os demonstra. No caso da nova campanha da AdUFRJ, “Professor Presente” simboliza tudo aquilo que cabe na expressão. Presente é presença, é o momento atual, é aquilo que é mostrado, é um regalo, uma dádiva, um oferecimento, é dedicação, assiduidade, é o que é nítido, é comprometimento, uma resposta ao chamamento. Todos esses significados revelam a singularidade e a importância deste momento em que a universidade retoma integralmente todas as suas atividades presenciais.
Com concepção do setor de Comunicação da AdUFRJ e arte do designer André Hippertt, a diretoria do sindicato preparou diferentes materiais para dar as boas-vindas ao corpo social da universidade, sobretudo professoras e professores. Uma forma de celebrar e marcar esse novo tempo de presença nos campi.
A campanha foi dividida em dois momentos: o primeiro deles foi a posse dos novos servidores da universidade, que aconteceu no dia 30 de março na Escola de Música (veja a cobertura na página 3). Para acolher os novos colegas que ingressaram na instituição, a AdUFRJ preparou um kit de boas-vindas. Cada um deles recebeu uma pasta com jornal, bloco de anotações, folder de apresentação do sindicato e seus serviços, adesivos, caneta, álcool e máscara, além de uma ficha de filiação.WhatsApp Image 2022 04 08 at 16.48.42Foto: Fernando Souza
Agora, vivemos o segundo momento: a semana de volta às aulas presenciais na UFRJ. Prédios do Fundão, Praia Vermelha, Centro, Caxias e Macaé receberão banners com a inscrição: “Professor Presente! AdUFRJ te dá boas-vindas”. O Fundão também contará com galhardetes com a mesma mensagem aos professores, espalhados em diferentes pontos do campus.
Diretores da AdUFRJ se revezarão na distribuição de materiais como adesivos, blocos, folhetos e nosso Jornal Especial Volta às Aulas.
Nesta edição, trazemos um mapa de serviços dos campi, informações importantes sobre transporte, alimentação, segurança; a emoção da primeira aula magna presencial, após dois anos de pandemia e distanciamento social; a história do professor Edson Watanabe, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, agraciado recentemente com um importante prêmio do Japão; e uma galeria com diferentes momentos de preparação da UFRJ para receber professores, estudantes e técnicos a partir deste dia 11 de abril.WhatsApp Image 2022 04 08 at 16.48.42 2Foto: Fernando Souza

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A AdUFRJ conta com importantes serviços para os professores filiados. Um deles é o atendimento jurídico. Para agendar um horário, os filiados devem enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou mensagem de whatsapp para (21) 99808-0672. Há também um setor voltado a firmar convênios com empresas que oferecem descontos aos sindicalizados em serviços nas áreas de saúde, estética, energia, alimentação, educação. Veja relação na aba "serviços" no topo deste site.
Filie-se: https://www.adufrj.org.br/index.php/pt-br/filie-se

Teve abraço e teve selfie no reencontro com a universidade. Houve aula de emérito e visita guiada. E muito acolhimento, às vezes com café da manhã no corredor ou na sala. A AdUFRJ marcou presença e espalhou boas-vindas aos professores. Confira algumas imagens do primeiro dia do semestre letivo presencial. 

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WhatsApp Image 2022 04 08 at 16.53.00Com imensa alegria, damos boas-vindas aos professores, estudantes e técnicos que retornam aos campi e emprestam vida à universidade após dois longos e difíceis anos. Aos calouros e aos novos docentes e servidores, desejamos sucesso na jornada profissional na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Eu sou o professor João Torres de Mello Neto, presidente da AdUFRJ, o sindicato dos professores da UFRJ. Trabalho no Instituto de Física com Astrofísica e Física de partículas. Lembro com muito carinho quando tomei posse na UFRJ.
Eu, que vinha de uma cidade de 2.000 habitantes na fronteira do Brasil com o Peru, no coração da selva amazônica, naquele momento era o ser mais orgulhoso da nossa galáxia. Hoje também estou muito orgulhoso de estar aqui como presidente da AdUFRJ e de receber novas e novos colegas que contribuirão para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão em nossa universidade.
Prestes a completar 43 anos de história, a AdUFRJ foi criada ainda como associação, em 1979, durante a ditadura militar. Foi a forma que os professores da UFRJ daquele momento encontraram de se organizar para combater as investidas da ditadura. A universidade pública era trincheira de resistência. A grande motivação daqueles primeiros tempos do movimento docente organizado foi a conquista, em 1980, de uma carreira do Magistério Superior, num contexto dominado por cátedras sem concursos públicos.
Era resistência, não. É. Mais de quatro décadas depois, as ameaças são distintas. Mas as formas de luta e resistência também. Eu não preciso lembrar a todos os ataques que a universidade pública vem sofrendo no governo Bolsonaro. Tivemos quatro ministros da Educação, o quinto está a caminho, e seria um difícil concurso saber qual deles foi o pior!
Ricardo Vélez, ex-ministro da Educação queria mudar a forma como o golpe de 1964 e a ditadura são ensinados nos livros didáticos, queria que as escolas filmassem os alunos cantando o Hino Nacional. Colidiu com a ala olavista e foi substituído por Weintraub. Este afirmava que plantávamos maconha na universidade e que fazíamos orgias nos campi. A missão maior da universidade era fazer balbúrdia. Atacou a China e foi substituído por Decotelli, que ficou uma semana no cargo por informações equivocadas no seu currículo Lattes.
Depois veio Milton Ribeiro, o pastor que distribuía o dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a prefeituras ligadas a pastores evangélicos e ao chamado bloco do Centrão, segundo o próprio ministro, a pedido do presidente da República. Pode-se dizer que era uma “era de ouro” no MEC, pois a propina era paga com barras de ouro.
Este é o Ministério da Educação que deveria dar as diretrizes para os grandes desafios educacionais que não são poucos!!!! E nem vamos falar dos outros ministérios que dialogam diretamente com a Educação, como Ciência e Tecnologia, Cultura e outros!!! De forma abreviada, Bolsonaro et caterva!
Mas resistimos!!! A diretoria da AdUFRJ é composta por professores de diferentes unidades e áreas do saber e que buscam melhorar o dia a dia acadêmico e defender a universidade pública com engajamento político, ação solidária, planejamento e ofertas de serviços que façam a diferença na vida de professores e professoras.
Nós, da diretoria da AdUFRJ, estamos comprometidos com um sindicalismo novo, que enseja novas formas de luta e mobilização. Esta mobilização se dá com uma atuação como um sindicato e também como uma associação de professores. Somos o maior sindicato das universidades federais, o que fazemos na UFRJ ressoa em todo o Brasil.
O que a AdUFRJ oferece ao professor? Nosso setor Jurídico conta com advogados experientes, que ficam à disposição dos professores na solução de questões trabalhistas ou de foro pessoal. Já nosso setor de Convênios busca parcerias com empresas e instituições que prestam serviços nas áreas de educação, saúde, alimentação, bem-estar. Os descontos são oferecidos a todos os sindicalizados, e para alguns professores que usam muito estes serviços o valor total dos descontos recebidos pode vir a ser maior que a mensalidade da AdUFRJ.
O nosso setor de Comunicação também é muito atuante. O Jornal da AdUFRJ traz semanalmente informações sobre a universidade, matérias, artigos de professores e entrevistas sobre os principais temas relacionados à Educação, à Ciência e ao trabalho docente.
Enfim, oferecemos um espaço de convivência e trocas entre os professores.
E para terminar, voltando aos desafios do tempo presente. Nós, na UFRJ, plantamos sim, plantamos conhecimento e cultura! Fazemos orgias sim, orgias de literatura e poesia na Faculdade de Letras, orgias de teoremas no Instituto de Matemática, orgias de fármacos e vacinas na Bioquímica, na Biofísica e na Coppe! Apenas citei algumas, tem muito mais coisas acontecendo na universidade. E nós da AdUFRJ sabemos que o melhor combate ao atual desgoverno é fazer EXATAMENTE o que eles não querem ver: uma universidade ativa, produtiva, inclusiva, laica e de ótima qualidade, que seja o orgulho do Rio de Janeiro e do Brasil.
Professora, professor: venha plantar e fazer orgias conosco na AdUFRJ, orgias de resistência e de luta a favor da educação pública.
A galáxia, o planeta, o Brasil, o Rio de Janeiro e a UFRJ precisam do entusiasmo, da dedicação e da alegria dos jovens professores que estão chegando!
Muito obrigado.

João Torres
Presidente da AdUFRJ

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