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WhatsApp Image 2025 05 14 at 18.11.24Foto: Eline Luz/AndesOs professores Marcio Marques e Mayra Goulart representaram a AdUFRJ nas atividades organizadas pelo Grupo de Trabalho Política de Classe para as Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual do Andes, entre os dias 24 e 27 de abril, em São Paulo (SP). “Foram feitos relatos de discriminação por racismo, homofobia e machismo em vários processos que ocorrem nas instituições federais e estaduais de ensino e nas próprias seções sindicais”, afirmou Marcio. “Além disso, vários participantes mencionaram episódios de assédio moral e sexual em virtude de suas situações”, completou. O evento, realizado na USP, também abordou experiências e políticas para erradicação de qualquer preconceito nas universidades. “O material recebido pelos participantes continha cartilhas sobre assédio moral e livros reeditados para o evento, que foi bem interessante”, concluiu o professor.

sbpcCoordenação da 32ª SBPC Jovem 2025 está com edital aberto para a criação do mascote da edição deste ano.
Os interessados devem se inscrever até o dia 8 de abril, no site:
ra.sbpcnet.org.br/77RA
Mais informações em:
sbpcnet.org

A AdUFRJ oferece curso de alemão gratuito aos professores sindicalizados. As aulas começam no dia 1º de abril. Ainda restam cinco vagas. Haverá duas turmas: uma às terças, às 9h, e outra às sextas, às 16h.

Inscreva-se pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

O Andes alerta que criminosos estão enviando um link falso por e-mail a professores de todo o país. Eles dizem se tratar de uma calculadora salarial do MGI. Se você receber, não clique no link. É golpe. Denuncie à AdUFRJ. O link redireciona o usuário para uma página que sequestra os dados da vítima, como senhas e dados bancários. O Jurídico da AdUFRJ abriu inquérito para investigar os golpes. Fique atento!

Por Renan Fernandes

 

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Com o tema “Lutas e resistências femininas”, a edição especial do Cine Cidadania ganhou um significado especial, na última terça-feira (25). A exibição do filme “O mensageiro”, de Lucia Murat, colocou em pauta a anistia aos torturadores do regime militar. “É simbólica a exibição deste filme no dia em que defensores de torturadores estão sendo julgados”, exaltou a professora Christine Ruta citando o julgamento da denúncia contra Bolsonaro e aliados por envolvimento na trama golpista de 8 de janeiro de 2023.

 

O filme narra a história de Vera, jovem militante presa em 1969, após a implementação do AI-5. Em paralelo, a saga de sua mãe, Maria, para conseguir informações sobre o paradeiro da filha e garantir sua sobrevivência a aproxima de Armando, o carcereiro que alterna momentos de empatia com cenas de crueldade. A história da protagonista é inspirada na trajetória da própria diretora, que foi estudante do Instituto de Economia entre os anos de 1967 e 1968, antes de passar à clandestinidade na luta contra o regime.

 

O tema da ditadura é recorrente na obra de Lucia. “Faço filmes em função das minhas angústias. Cada filme que faço sobre a ditadura falam também da época em que foram feitos”, revelou. A motivação da cineasta neste último trabalho foi a percepção de uma crescente polarização na sociedade brasileira nos últimos anos. “Pensar no mensageiro, é pensar na possibilidade de diálogo com o outro. Havia uma demonstração de humanidade em meio a todo aquele horror”, afirmou Murat.

 

A historiadora Andrea Queiroz, diretora da Divisão de Memória Institucional do Sistema de Bibliotecas e Informação da UFRJ, pesquisa os impactos do regime militar na universidade. Entre os 45 professores cassados, Queiroz destacou a forma como as mulheres eram tratadas nos dossiês. “As mulheres eram tratadas de forma pejorativa, com um olhar de vulgarização e objetificação. Grandes cientistas como Eulália Lobo, Maria Yedda Linhares e Marina São Paulo de Vasconcelos”, explicou.

 

“Onde estaríamos se o 8 de janeiro não tivesse fracassado? Que nível de agressividade, de potência autoritária nós estaríamos submetidos?”, questionou a professora Eleonora Ziller, diretora da Universidade da Cidadania. A docente destacou a perspectiva didática na abordagem do tema. “É profundo e necessário, uma pedagogia de reeducação sobre o significado dessa fase da nossa história”.

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