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O diretor do Museu Nacional, professor Alexander Kellner, foi o convidado do último Tamo Junto, reunião virtual promovida pela AdUFRJ todas as sextas-feiras. “Não podemos esquecer o que aconteceu, mas devemos olhar para frente e fazer com que não aconteça de novo”, disse, no encontro do dia 17.
Quando foi eleito diretor, em 2017, Kellner já sabia dos riscos de incêndio no imóvel. “Como primeira medida, entramos em contato com a Defesa Civil para que eles administrassem um curso. Mais de 90 pessoas fizeram esse curso”, explicou.”E quando pegou fogo? Justamente quando não tinha ninguém”, lembrou. Kellner assumiu a direção em fevereiro de 2018. O Museu pegou fogo em setembro do mesmo ano.
Para ele, um dos pontos complicados da reconstrução é o custo de reparação do imóvel, que aumentou com a pandemia. Felizmente, as negociações já estão sendo feitas. “Temos um novo modelo de governança, com uma proposta muito boa da atual gestão da UFRJ, juntamente com a Fundação Vale e a Unesco”, explicou. Segundo Kellner, esse grupo é formado por 10 pessoas, que atuam no projeto com completa transparência.”Não só internamente para a universidade, mas para a sociedade como um todo. Precisamos da sociedade atuando na reconstrução do museu”, defendeu.
Num cenário de retomada das atividades, o diretor foi enfático ao defender o caráter educativo da instituição. “O Museu não tem que ser uma empresa”. Para Kellner, o Museu não pode ter como primeira função dar lucro. “Senão só vamos fazer exposições daquilo que mais trouxer gente e não necessariamente vinculado à mensagem que queremos passar”.

02WEB menor1138O recadastramento anual de servidores aposentados e pensionistas está suspenso até 30 de setembro. A intenção é reduzir o risco de contágio pela Covid-19. A medida não afeta o recebimento dos benefícios.

O Sintufrj participa do Festival do Conhecimento com quatro atividades. Uma delas foi a discussão do “Trabalho remoto na UFRJ: balanços e perspectivas”, na tarde do dia 15. “É um desafio para os trabalhadores, é um desafio para a universidade e é um desafio enorme para o movimento sindical”, disse Neuza Luzia Pinto, coordenadora geral do sindicato. Roberto Gambine (foto), ex-pró-reitor de Pessoal da UFRJ, criticou a postura mesquinha do governo de cortar auxílios dos servidores durante a pandemia, enquanto os trabalhadores tiveram as despesas aumentadas em casa. “Em nenhum momento, a gente viu a mesma preocupação do governo federal de querer discutir essa contrapartida”, completou.

Um grupo de mães de alunos da rede municipal de ensino do Rio protestou na porta da Prefeitura, no dia 21. Elas denunciaram a falta de repasses do auxílio-merenda, prometido pelo prefeito Marcelo Crivella no início da pandemia. O valor de R$ 100 foi reduzido pela metade, mas a maior parte das famílias ainda não recebeu a quantia.

Tratamento, testagem e pesquisa. O painel “UFRJ na linha de frente no combate à Covid”, no dia 15, apresentou uma amostra do papel da universidade contra a doença em diferentes áreas. “Nosso hospital está ocupando o devido espaço no atendimento de pacientes de média e alta complexidade”, disse o diretor do Hospital Universitário, Marcos Freire. Também participaram da mesa: Terezinha Castiñeiras, da Faculdade de Medicina; o virologista Amilcar Tanuri; e a professora Renata Alvim, da Coppe.

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