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“Os comunicadores comunitários vêm para disputar direitos, mostrar que a favela importa, que as pessoas desse lugar importam, e nos conectar”, disse Raull Santiago, ativista no Coletivo Papo Reto, em uma sala do Festival do Conhecimento UFRJ no dia 14. O debate “Comunicando a favela” tratou das ações da imprensa comunitária durante a pandemia. “Muitas pessoas começaram a sentir os impactos da pandemia antes mesmo de o vírus chegar e se espalhar na favela”, afirmou Rene Silva (foto), fundador do Jornal Voz das Comunidades. “Quando a gente vê essas situações acontecendo, somos sempre os primeiros a relatar”, declarou.

Institutos de pesquisa e universidades têm respondido à pandemia com as mais diversas ações. O trabalho da Fiocruz, uma das pioneiras na produção de testes moleculares para a detecção da Covid-19, foi um dos destaques de painel realizado no dia 14. “A Fundação Oswaldo Cruz é, assim como a UFRJ, um patrimônio da sociedade brasileira. Toda nossa preocupação é atender da melhor maneira possível aos chamamentos que são feitos em momentos como este”, disse o pesquisador Rivaldo Venâncio.

A cantora baiana Illy foi uma das convidadas do Festival do Conhecimento da UFRJ. A artista apresentou um repertório de canções consagradas de Elis Regina e canções autorais, como Afrouxa. Illy tem 32 anos é uma das mais recentes revelações da MPB. O show exclusivo para o festival da universidade durou 30 minutos e apresentou ao público dez músicas. Illy faz parte de uma família consagrada na música brasileira. É casada com o jornalista Jorginho Velloso, sobrinho-neto de Caetano Veloso e Maria Bethânia.

Um dia depois da emocionante apresentação de Elza Soares, a UFRJ recebeu o violoncelista, arranjador, diretor e produtor musical Jaques Morelenbaum. O bate-papo foi realizado pelo professor de violoncelo da Escola de Música, Jorge Ranevsky, o Iura, também importante nome da música popular brasileira.
Morelenbaum, que foi estudante da Escola de Música da UFRJ, relembrou o início de sua carreira, as principais conquistas na área e contou curiosidades sobre sua trajetória na música. Em 1966, ele venceu o Emmy com o álbum Antonio Brasileiro, ao lado de Tom Jobim. Em 1998, compôs a trilha sonora do filme Central do Brasil. A obra ganhou o prêmio Sharp de melhor trilha para o cinema.
Sua história, contou, está intimamente relacionada à arte e à UFRJ. Seu pai, o maestro Henrique Morelenbaum, é professor aposentado da Escola de Música. “Eu nasci numa casa de músicos. Além do meu pai, professor, minha mãe também é formada, em piano, pela Escola de Música da UFRJ. Minha inserção na música é anterior às palavras. Vem desde o ventre materno”.
Estudou piano e ainda criança acompanhava o pai na Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Aos 12 anos, decidiu estudar violoncelo. “De lá para cá já são 54 anos de convivência com esse instrumento, de grandes trocas”.
As principais influências, ele destaca, para sua carreira são os também violoncelistas Heitor Villa Lobos, Rogério Duprat e Mário Tavares. “São nomes que representam grande importância na nossa formação”, reverenciou.
O músico compôs e fez arranjos de álbuns e shows de renomados artistas como Tom Jobim, Gal Costa e Caetano Veloso. Fina Estampa, álbum de Caetano, de 1994, é um marco para a sua carreira. “Foi um trabalho muito posterior ao meu início como arranjador, mas tenho um carinho grande por este álbum, o repertório é muito especial”.

O Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro, Sepe, está completando 43 anos neste 2020. A comemoração contou com uma programação virtual no dia 16. A presidente da AdUFRJ, Eleonora Ziller, saudou em vídeo a história do sindicato. “Mais do que celebrar uma história de luta, reafirmamos o compromisso de nossa parceria em defesa da democracia e da vida, em nosso estado”, disse a dirigente.

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