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Gabriel Nacif Paes e Larissa Caetano (estagiários) As unidades hospitalares da UFRJ também sofreram os efeitos da crise dos combustíveis. Nos últimos sete dias, cirurgias foram canceladas e consultas adiadas. O motivo: dificuldades de deslocamento de médicos, enfermeiros e pacientes. No Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, das 40 cirurgias agendadas para 28 e 29 de maio, só 15 foram realizadas. Das 2.286 consultas previstas, foram realizadas 789. Desde segunda-feira, 29, a coleta de sangue para exames laboratoriais ficou restrita aos pacientes internados e não foi feita no ambulatório. O hospital manteve sua rotina de serviços, com restrições. Exames suspensos foram reagendados.Não houve falta de insumos. A Reitoria disponibilizou ônibus para auxiliar o transporte dos funcionários. No IPPMG (Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira), a direção flexibilizou escalas de trabalho. Nas Unidades Funcionais (UTI, UPI e Emergência), no Laboratório de Análises Clínicas, no Serviço de Medicina Transfusional, na Farmácia e na Radiologia, os plantões foram estendidos. Do mesmo modo, foram disponibilizados ônibus para os funcionários. A falta de transporte prejudicou os pacientes: na segunda-feira (28), só 25% das consultas foram realizadas. Nenhum serviço, porém, foi interrompido. Todos os leitos de emergência, UTI pediátrica e enfermarias estavam ocupados. Estoques de medicamentos, materiais ambulatoriais e alimentos não sofreram problemas. A Maternidade Escola teve problemas para abastecer as ambulâncias, mas não parou. As aulas pararam por uma semana, e o fim do semestre letivo será adiado.

Diretores da associação docente reuniram-se com o subsecretário de Assuntos Estratégicos do Estado, Roberto Alzir, e o tenente-coronel Marcelo Menezes, que responde pelo Batalhão da Ilha do Governador Um plano integrado de segurança que delimite atribuições de cada órgão: Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e Diseg. E que seja fruto de um Fórum Permanente de Segurança. Essa foi a proposta apresentada pelo subsecretário de Assuntos Estratégicos do Estado,Roberto Alzir, em reunião com a diretoria da Adufrj, na terça-feira (29). “É importante que a comunidade acadêmica se aproxime de todos os atores”, argumenta Alzir. “Ou continuaremos a lamentar traumas a alunos e professores”. O diretor da Adufrj Felipe Rosa fez um balanço positivo: “Houve muita atenção às preocupações que colocamos, especialmente em relação aos casos de sequestro-relâmpagos que afligem os docentes”. Segundo ele, a informação é que “as investigações estão avançando”. “Devem trazer resultados em breve”. O tenente-coronel Marcelo Menezes, que responde pelo Batalhão da Ilha do Governador/Fundão (17º BPM), também participou do encontro. À Adufrj, confirmou o reforço do patrulhamento - de um para seis veículos - até o início de junho, quando está prevista a implantação do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis). E elogia a iniciativa da parceria com a Petrobras, “É um bom caminho para a Universidade”. ORIENTAÇÃO: a Secretaria de Segurança recomenda que a comunidade da UFRJ registre todas as ocorrências na 37ª Delegacia de Polícia e notifique a prefeitura do campus.

A violência no campus invadiu a reunião do Conselho Universitário e obrigou a maior instância da UFRJ a mudar sua pauta para discutir a questão na quinta- -feira (24). O professor Nelson Braga, da Física, sugeriu a criação de um sistema paralelo de registro das ocorrências no Fundão. O sistema ficaria disponível on line e seria alimentado pela comunidade universitária. A partir daí, a reitoria montaria um sistema de acompanhamento dos casos. “Vamos ter de chegar ao ponto de termos um professor morto para que haja providências concretas?”, questionou. Outra proposta foi o controle inteligente dos acessos à UFRJ, com fechamento de entradas e saídas em alguns horários - ideia já em discussão com a CET-Rio. O reitor Roberto Leher disse que vê com cautela a proposta, por temer que atrapalhe até o acesso da comunidade universitária e gere grande engarrafamento com reflexo em toda a cidade. Estudantes questionaram o uso do Proeis. “Vamos ver como vai ser a abordagem da PM aos estudantes negros aqui”, alertou a aluna Clara Delmonte. A presidente da Adufrj, Maria Lúcia Werneck Vianna, falou da inquietação dos professores. “Tememos que haja só a reiteração dos discursos, que fique só nisso, sem ação. A mobilização é fundamental”

Câmeras de reconhecimento facial começaram a operar no Fundão desde quarta-feira (30). Dispositivos, instalados nos pórticos de acesso à ilha, podem ajudar nas investigações sobre sequestros-relâmpago Já é possível às autoridades universitárias fazer o reconhecimento facial dos motoristas que entram na ilha do Fundão. Desde quarta-feira (30), foram instaladas câmeras de vigilância de alta definição nos pórticos de acesso ao campus. Os dispositivos foram colocados um ano e oito meses após o primeiro anúncio sobre a obra. Somente os pórticos, sem as câmeras, foram entregues em dezembro de 2016. As câmeras, conforme informado pela Prefeitura Universitária, poderão ajudar nas investigações da Polícia Civil. Especialmente nos casos de sequestro-relâmpago — foram sete, somente este ano — que têm aterrorizado a comunidade acadêmica. Na próxima segunda (4), a reitoria irá se reunir com o delegado chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa. O objetivo é pedir reforço nas investigações de crimes ocorridos nas dependências da UFRJ. Será solicitada, ainda, a atuação da Divisão Antissequestro na Cidade Universitária. Além dos dispositivos nos pórticos, serão solicitados recursos ao MEC para a compra de mais câmeras de vigilância (hoje, são 288), viaturas para a Divisão de Segurança da UFRJ e melhoria da iluminação. Destes pedidos, já foi encaminhado ao ministério o pleito de R$ 280 mil para a compra dos carros da Diseg. Até o final da primeira quinzena de junho, a reitoria promete implantar na Cidade Universitária  o Programa Estadual de Integração na Segurança. Pelo Proeis, policiais militares em horário de folga podem ser contratados para reforçar o patrulhamento de uma determinada área. No Fundão, o convênio será custeado pela Petrobras, que mantém um centro de pesquisas no campus. Serão mais quatro viaturas e oito policiais durante 24 horas, todos os dias. O campus será dividido em quatro quadrantes. Cada um contará com uma viatura e dois policiais. “O 17º BPM (batalhão da Ilha do Governador) está participando do planejamento do Proeis. E vai continuar aqui. Esta integração é que vai trazer bons frutos”, disse o prefeito universitário Paulo Mário Ripper, em coletiva de imprensa realizada no dia 23. Ele atribuiu a demora na contratação do Proeis, ventilado desde o fim do ano passado, ao “porte” do projeto. Enquanto o programa não é implantando, foi negociado um aumento do patrulhamento atual junto à Secretaria de Segurança Pública. “São 6 viaturas, contando motos, além de policiais à paisana”, acrescentou o prefeito. “Normalmente, temos uma viatura fixa e uma circulando”.

*Gabriel Nacif Paes (Estudante da ECO e estagiário da Adufrj)

O Centro de Tecnologia vai escolher seu novo decano nos dias 28 e 29 de maio para um mandato de quatro anos. Os candidatos Fernando Luiz Bastos Ribeiro, atual decano, e Walter Issamu Suemitsu concorrem à eleição. Estarão em disputa os votos de docentes, técnicos administrativos e estudantes. Fernando Ribeiro, da Coppe, tenta a reeleição para continuar no comando do segundo maior Centro do Fundão. Uma de suas principais propostas é aumentar a segurança por meio da terceirização do estacionamento. Walter, da Escola Politécnica, foi decano entre 2006 e 2014 e quer ocupar o cargo novamente. Ele está convencido de que a melhor forma de reduzir os crimes na região é aumentar o número de câmeras e de vigilantes, além da criação de um aplicativo para facilitar a denúncia de crimes. Das 10h às 16h, haverá urnas no bloco B (Escola Politécnica) e no bloco H (Coppe). Já no bloco E (Decania, Escola de Química, IMA, Nides) as seções funcionam das 10h às 16h e das 18h às 20h. O resultado da eleição será divulgado no dia 30 de maio.

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