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Andes-SN quer verbas exclusivas para a educação pública

Reunidos em São Luís (MA), os delegados e delegadas do 33º Congresso do Andes-SN  aprovaram nesta quarta-feira, 12 de fevereiro, o texto que resume o ponto central da luta dos docentes para o próximo período.  Veja a íntegra do conteúdo, aprovado por ampla maioria e apenas duas abstenções : "Defesa do projeto de educação pública, com verbas exclusivamente para a educação pública, e da desmercantilização da educação, carreira e salário que valorizem os docentes, intensificando a ação do Andes-SN na categoria, enraizamento da CSP-Conlutas, na construção da unidade classista dos movimentos sindical e popular e da solidariedade aos movimentos nacionais e internacionais dos trabalhadores."

Conjuntura

No debate sobre conjuntura,  a presidenta do Andes-SN, Marinalva Oliveira, disse que 2014 terá desafios maiores que os anos anteriores: “A conjuntura será ainda mais dura. Por isso é importante mobilizarmos a base contra ao crescente processo de retirada de direitos”.

O presidente da Adufrj-SSind, Cláudio Ribeiro, apresentou a contribuição da Assembleia Geral da Seção Sindical sobre o tema. O dirigente destacou a importância de se politizar as lutas nas ruas, especialmente neste ano de 2014, marcado por uma conjuntura que prevê forte repressão à classe trabalhadora.

Ele citou o PNE (Plano Nacional de Educação, do governo) como um dos pontos a ser fortemente combatido pelo movimento docente: “O PNE reforça a privatização da Educação Pública. Nós não queremos ‘escolas no padrão Fifa’, porque isso significa deixar a educação como está. Barrar o PNE é politizar a reivindicação das ruas”, destacou. Veja galeria de fotos do 33º Congresso do Andes-SN que se realiza em São Luís - MA.

1899574 268408853283610 1674373507 oCláudio Ribeiro, presidente da Adufrj-UFRJ, analisou a conjuntura. Foto: Silvana Sá - 12/02/2014

BATEPRONTO/Legalização das drogas

Orlando Zaccone/delegado da Polícia Civil
 
Questão das drogas deve sair do campo criminal
 
Darlan de Azevedo. Estagiário e Redação

O I Encontro Estadual Antiproibicionista, realizado no campus da Praia Vermelha da UFRJ, reuniu diversos especialistas para debater, de forma ampla, a questão da legalização das drogas no país, conforme já noticiado no Jornal da Adufrj anterior.
Um dos convidados para a mesa “Guerra às drogas, Direito Penal e Segurança Pública”, o delegado Orlando Zaccone, da Polícia Civil, foi ouvido pela reportagem da Adufrj-SSind.
 
Ele ficou conhecido, quando, titular da 15ª DP (Gávea), rejeitou as investigações que o pedreiro Amarildo de Souza, morto em julho do ano passado, seria ligado ao tráfico de drogas da Rocinha.
 
O que muda para o narcotráfico num contexto de pós-legalização?
Ele sofre uma grande perda. O proibicionismo jogando todo o comércio de drogas para ilegalidade fortalece o mercado de armas e alimenta a disputa por territórios de venda dessas substâncias. Basta fazer um paralelo com a Lei Seca dos Estados Unidos das décadas de 20 e 30 e ver como que gangues e violência são produtos não das drogas, mas sim da proibição delas. 

Caso as drogas sejam legalizadas, o que deve ser feito para minimizar seus eventuais efeitos negativos?
Existem vários produtos industriais já legalizados. Eles possuem certa nocividade à saúde, porém são permitidos. Porque existem orientações para formas de uso e políticas para reduzir os danos. O que deve ser feito é regulamentar a chegada de todas as substâncias desejadas pelo mercado e torná-las menos lesivas, seja por meio de campanhas ou políticas públicas que podem diminuir o consumo. Ninguém proibiu o tabaco. A regulamentação proibiu a propaganda dessa droga na televisão e o consumo caiu progressivamente. A solução é sair do campo criminal e ir para o campo das políticas públicas.

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Na volta às aulas, comunidade universitária não pode utilizar restaurante da Letras. A infraestrutura local foi afetada pelas chuvas de dezembro e não há previsão de reabertura

Refeições são redistribuídas para  outras unidades

Guilherme Karakida. Estagiário e Redação

14021062Devido às fortes chuvas de dezembro, a estrutura física e a rede elétrica do RU da Letras foram comprometidas. Com isso, o local estava fechado no início do período letivo (para a maioria dos cursos), no último dia 3. E pior: não há previsão de retorno do serviço. A professora Lúcia Andrade, diretora do Sistema de Alimentação da UFRJ, explica: “Como as equipes técnicas não se reuniram ainda, não é possível determinar um prazo de reabertura”. 

Apenas a primeira etapa da obra foi concluída: documentar tudo para construir o projeto que subsidiará a licitação. “O processo é longo, porque, para fazer a licitação, precisa ter projeto, três empresas de empresas que queiram entrar no certame. Infelizmente, não é algo rápido, mas a tramitação já foi iniciada”, afirma.

De acordo com Lúcia, pelo menos, a situação servirá para resolver o antigo problema do calor, sobretudo no verão, do RU da Letras: “O pedido de novos aparelhos de refrigeração já havia sido feito para a reitoria. No entanto, a parte elétrica inteira precisaria ser modificada para acomodar os aparelhos”, diz. “Com a reforma, isso se tornará possível”, completa.

Para não prejudicar os usuários, algumas medidas foram tomadas, como a ampliação do horário de funcionamento do RU do Centro de Tecnologia (CT) (de 10h30 às 14h30 e de 17h30 às 20h) e o aumento do número de lugares do RU Central (mais 130). Além disso, o RU da Central agora conta com um ponto adicional de distribuição na lateral, o que proporciona maior agilidade ao atendimento. “A ideia é que os alunos da Letras e da Reitoria migrem para os outros RUs. Esperamos atender de 300 a 400 pessoas no CT e o restante no RU Central”, conta a professora. 

Filas maiores

Com a interdição do RU da Letras, agravou-se a demora no atendimento dos demais bandejões. A reportagem do Jornal da Adufrj entrou na fila do RU do CT no dia 5, no horário do almoço, e esperou cerca de quarenta cinco minutos até entrar no local.

Pela terceira vez nas últimas semanas, manifestantes ocuparam a Central do Brasil em protesto contra o aumento da passagem de ônibus que, a partir deste sábado 8, passa a valer R$ 3. O prefeito Eduardo Paes desconheceu relatório técnico do Tribunal de Contas do Município que sugeriu redução da tarifa em R$ 0,25. As manifestações anteriores aqui no Rio aconteceram nos dias 16, 18 e 20 de janeiro. Protestos nas ruas têm ocorrido em São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte. Estima-se que ao menos 16 cidades, sendo 5 capitais, receberam manifestação até quinta-feira 6. A última, no Rio, foi marcada pela violência policial. 

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