O professor Eduardo Côrtes, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Câncer da Faculdade de Medicina, venceu a eleição para a diretoria do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Na apuração, encerrada agora há pouco, Côrtes superou em todos os segmentos seu concorrente, o diretor da Divisão Médica do HU, Luiz Feijó.
Entre os professores, foram 101 votos para Côrtes, 94 para Feijó, além de oito nulos e nenhum branco.
Entre os técnico-administrativos, foram 767 para Côrtes, 250 para Feijó, 25 nulos e dois brancos.
Já entre os estudantes, foram 385 para Côrtes, 70 para Feijó, sete nulos e quatro brancos.
O resultado ainda será homologado pelo Conselho de Administração do hospital amanhã (29 de novembro).
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As adesões para o convênio firmado entre a Unimed e a Adufrj-SSind no mês de janeiro terão carência zero. As inclusões (para janeiro) serão feitas até 19 de dezembro.
Nova tabela
A nova tabela, com o reajuste anual da operadora, pode ser conferida acima. O próximo aumento só vai ocorrer em dezembro de 2014.
Doutora em Fonoaudiologia alerta sobre sinais de anormalidade, como rouquidão prolongada e variação no tom
Evitar fumar e dormir bem são alguns dos conselhos básicos
Darlan de Azevedo. Estagiário e Redação
Professor, você tem sentido alguma variação recente no tom da voz? Rouquidão prolongada? A anormalidade pode ser o sinal para a busca de um tratamento, evitando problemas mais complicados nesse instrumento tão importante para os docentes.
No dia 8 de outubro, o Comitê Técnico Acadêmico em Saúde do Trabalhador (CTA) da UFRJ promoveu uma palestra da professora Angela Garcia, da Faculdade de Medicina. Doutora em Fonoaudologia, ela explicou que o problema do professor não é apenas a rouquidão ou nódulos, mas sim a qualidade de vida como um todo, desde doenças psicológicas a neurológicas: “Evitar fumar, ingerir bastante água e dormir bem são conselhos básicos. O ideal é se informar com um fonoaudiólogo ou em palestras para receber uma orientação de acordo com o perfil, sem necessitar de fato de um tratamento”, afirma.
Ela atende professores todas as sextas-feiras no Instituto de Neurologia Deolindo Couto, de 8h às 16h, visando ao diagnóstico e tratamento de disfonias e de reabilitação de sequelas na fala por razões oncológicas na laringe. Porém, ressalta que os docentes só a procuram em estágios mais avançados. “A perda da voz raramente é imediata. Essa deficiência começa com um cansaço, depois uma ardência e, por fim, a pessoa nota que a voz não está boa como antes. A rouquidão torna-se recorrente e só aí os pacientes procuram um médico”.
Faltam disciplinas voltadas para a voz na formação de professores
Angela Garcia dá palestras desde 2007 para as licenciaturas, mas até hoje não conseguiu inserir nesses cursos uma disciplina voltada para os cuidados com a voz nesse tipo na graduação. “Primeiramente, a conscientização da importância da voz ainda é muito pequena e torna isso difícil de acontecer. Além disso, o curso de Fonoaudiologia detém poucos professores para sua própria graduação. Atualmente, é impossível transferir um fonoaudiólogo, especializado em voz, para outras graduações”, completa. Segundo ela, a solução seria a realização de concursos para cada Unidade.
Angela informa estar em andamento o projeto “Saúde Vocal para Trabalhadores” (no CCMN, às terças, sem horário fixo), que pode se tornar o primeiro programa voltado para servidores dentro da UFRJ. A pesquisa consiste em verificar os efeitos de oficinas de saúde vocal em professores e licenciandos.
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