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Trinta docentes e 12 técnicos-administrativos tomam posse, no último dia 30, em cerimônia na reitoria

Adufrj-SSind dá boas-vindas aos servidores

Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  

Trinta professores e 12 técnicos-administrativos ingressaram formalmente na UFRJ, no dia 30 de setembro. Eles irão compor os quadros dos campi do Rio de Janeiro e Macaé, além do polo avançado de Xerém. A cerimônia de posse foi realizada no 7º andar do prédio da reitoria. Dela participaram o pró-reitor de Pessoal, Roberto Gambine; o superintendente de Pessoal, Agnaldo Fernandes; e o decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Marcelo Corrêa e Castro.

A 2ª Secretária da Adufrj-SSind, Luciana Boiteux, e o presidente eleito da Seção Sindical, Cláudio Ribeiro, deram as boas-vindas aos novos professores. E também os alertaram para os desafios que o movimento docente enfrenta em defesa da carreira e pela melhoria das condições de trabalho.

Carreira docente

Luciana pediu que os recém-ingressos se somassem à luta travada pelo Sindicato Nacional e suas Seções Sindicais: “A integração de vocês, novos professores, na nossa luta em termos de melhorias da atual carreira, é fundamental”, afirmou. Ela os convidou para a posse da próxima diretoria da Adufrj-SSind (biênio 2013-2015), dia 15 de outubro, na Casa da Ciência.

Cláudio, por sua vez, disse que a presença dos novos professores na UFRJ é desejada, esperada e de extrema importância: “Inclusive porque são mais pessoas para nos ajudarem a lutar por melhorias tanto da carreira, quanto dos direitos de aposentadoria”. Ele chamou os professores para um debate sobre a carreira da categoria, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. A atividade vai acontecer em 16 de outubro (o horário e o local serão divulgados na próxima edição do Jornal da Adufrj): “Vamos focar também no assédio moral, que é muito vivenciado especialmente por quem está em estágio probatório, que é a realidade de vocês a partir de agora. Eu ingressei na universidade em 2011, ainda estou em estágio e sei as dificuldades”, argumentou.

Serviço público

O pró-reitor de Pessoal, Roberto Gambine, afirmou que a decisão de realizar uma cerimônia de posse se devia à necessidade de marcar a retomada da capacidade da UFRJ em receber novos servidores: “Aprendi isso com meu antecessor, o professor Luiz Afonso Marins (pró-reitor de Pessoal nas gestões do ex-reitor Aloísio Teixeira). Na década de 90 e até terminar o governo FHC, a universidade ficou completamente desprovida de concursos. O mínimo que podemos fazer é recebê-los da maneira mais solene possível. É um reconhecimento público da importância de vocês”. 

Gambine enfatizou a necessidade de novos servidores para a sobrevivência da instituição: “Se eu entendo a importância de uma estrutura pública de ensino, eu preciso de pessoas que toquem a missão dessas instituições. É preciso garantir continuidade para que o conhecimento não se perca”.   

 

Chegando com disposição

Jovens, os docentes recém-ingressos querem contribuir para o fortalecimento da instituição pública

A média de idade dos professores recém-ingressos na UFRJ não chega a 40 anos. Muitos acabaram de sair do doutorado. Outros, do mestrado. O que têm em comum? O desejo de construir uma carreira na universidade pública. E o sonho de atuar na instituição que os formou.

Fernanda Costa, de 27 anos, resume o sentimento: “É emocionante estar aqui”. Ingressou em 2004 na graduação da UFRJ, seguiu os estudos no mestrado e em seguida no doutorado. Ela assume vaga na Faculdade de Farmácia, no Fundão, como professora Auxiliar. “Sempre tive certeza de que queria seguir a carreira acadêmica”. A docente se diz ansiosa e aberta para “todas as possibilidades que a universidade lhe oferecer”.

Sergio Augusto Ibarra, de 29 anos, veio ao Brasil fazer doutorado: “Sou da Colômbia e me identifiquei muito com o Brasil”. Ele foi aprovado como professor Adjunto do campus Macaé, em Matemática/Cálculo. “Fiz uma visita à cidade e gostei. Logo depois surgiu a oportunidade do concurso. Dei sorte de conseguir passar. É uma incrível oportunidade”, afirma.

Depois de uma “maratona de estudos”, como definiu a professora Giovana Xavier, Adjunta, veio a recompensa: ser aprovada no concurso. Ela tem 34 anos e atuará na Faculdade de Educação, na Praia Vermelha. “Fui aluna da UFRJ e espero contribuir para o fortalecimento da universidade pública, gratuita e de qualidade. Espero com meu trabalho continuar acreditando e formar quem acredite numa universidade crítica”.

Estudantes da USP entram em greve para tornar diretas as eleições para reitor

Atual dirigente foi escolhido mesmo sem ser o líder da lista tríplice

Os estudantes da Universidade de São Paulo (USP) deflagraram greve no dia 1º de outubro e decidiram ocupar o prédio da reitoria por tempo indeterminado. O objetivo é exigir a realização de um debate democrático sobre a estrutura de poder e as eleições para reitor com toda a comunidade acadêmica. A deliberação foi tomada em assembleia que contou com a presença de mais de mil alunos da instituição.

O movimento reivindica o fim da lista tríplice, eleição direta e paritária para reitor e a paridade na composição de todos os conselhos da universidade. 

Ato pela democratização

Estudantes, funcionários e professores paralisaram as aulas e realizaram um ato em frente à reitoria, no próprio dia 1º, onde o Conselho Universitário da USP estava reunido para discutir a democratização das estruturas da universidade, como as regras para eleição de reitor, composição dos conselhos e lista tríplice. 

Os sindicatos dos docentes (Adusp-SSind) e  dos funcionários (Sintusp), junto do Diretório Central dos Estudantes (DCE), por meio um protocolo, tentaram acompanhar as discussões no Conselho e solicitar que a audiência fosse aberta. O pedido das entidades foi recusado e a reunião ocorreu com portas fechadas. Representantes dos funcionários no Conselho sequer puderam retornar à sessão, depois que a deixaram por alguns minutos. Diante destes episódios, os estudantes resolveram ocupar a reitoria. 

Segundo informações do DCE, os representantes discentes no Conselho Universitário já protocolaram uma proposta exigindo o cancelamento imediato da sessão do Conselho de 1º de outubro, a convocatória imediata de uma nova reunião do colegiado, dessa vez aberta a todos, e a convocação de um plebiscito oficial da Universidade a respeito das eleições diretas na USP.

O atual reitor da USP, João Grandino Rodas foi escolhido em 2009 pelo então governador José Serra (PSDB), mesmo sem ser o líder de votos da lista tríplice. O mandato de Rodas termina em 25 de janeiro do próximo ano. 

Audiência de conciliação

A Justiça de São Paulo marcou para terça-feira (8) uma audiência de conciliação entre estudantes e representantes da reitoria da USP. A decisão foi tomada após a universidade entrar com uma ação para a reintegração de posse do prédio da reitoria. (Fontes: Andes-SN e Folha de SP. Edição: Adufrj-SSind)

Trinta professores e 12 técnico-administrativos tomaram posse na tarde desta segunda-feira, 30 de setembro, na UFRJ. Eles irão compor os quadros dos campi Fundão, Praia Vermelha e Macaé, além do pólo avançado de Xerém. A cerimônia foi realizada no 7º andar do prédio da reitoria. Dela participaram o pró-reitor de Pessoal, 

Roberto Gambine, o superintendente de Pessoal, Agnaldo Fernandes e o decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Marcelo Corrêa e Castro. 

A diretora da Adufrj-SSind, Luciana Boiteux, e o presidente eleito da Seção Sindical, Cláudio Ribeiro, foram dar as boas-vindas aos novos professores e alertá-los para a luta que o movimento docente trava em defesa da carreira e pela melhoria das condições de trabalho.

A matéria completa você encontra na nossa próxima edição do Jornal da Adufrj.

Mais de 500 pessoas lotaram o auditório da Uerj no “Ato contra as violências do Estado” promovido por diversos movimentos sociais e sindicais, dentre eles o Andes-SN e suas Seções do Rio de Janeiro (a Adufrj-SSind marcou presença). Os professores municipais foram aclamados como heróis, assim como os bombeiros, que se somaram à atividade no 5º andar da universidade. 

Em linhas gerais, todos os discursos estavam voltados à solidariedade aos professores da rede municipal, brutalmente agredidos pela Polícia Militar; à desmilitarização da PM e outros organismos de segurança, como a Guarda Municipal do Rio; e ao fim das Unidades de Polícia “Pacificadora”, conhecidas como UPPs.

 

Manifestação no dia 7
Haverá um ato de apoio aos profissionais de educação nesta segunda-feira, dia 7, com concentração às 17h, na Candelária.

Funpresp: adesão entre os docentes é baixa

Campanha do Andes-SN funciona e categoria não aceita fundo de previdência complementar do governo

Apenas 7% dos novos professores resolveram aderir

A carreira docente foi a que mais contou recém-ingressos no serviço público federal desde a oficialização da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe), no início deste ano. E (ainda bem!) é a que apresenta o menor percentual de adesão, com média de 7%. Os dados são da própria Fundação, que, junto de representantes dos ministérios da Previdência, Planejamento e da Educação – MPAS, MPOG e MEC –, procurou o Andes-SN em busca de diálogo. Uma reunião foi realizada no último dia 18.

A campanha protagonizada pelo Sindicato Nacional contra a Funpresp contribuiu para que o percentual de professores que optaram pela Fundação seja o menor de todas as carreiras do serviço público federal, reconheceu o secretário de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência, Jaime Faria Junior. “A leitura da cartilha induz o servidor a não aderir ao Funpresp”, disse. 

O 2º tesoureiro do Andes-SN e encarregado de Assuntos de Aposentadoria, Almir Menezes Filho, reafirmou a posição contrária do Andes-SN em relação ao Funpresp. As inseguranças sobre o Fundo, a retirada de direitos dos trabalhadores e a posição do governo em transferir a reponsabilidade da Previdência Social para uma entidade privada foram destacadas pelo diretor, na reunião. “Somos a favor da previdência pública e ficamos muito indignados com esta decisão”, complementou a 1ª vice-presidente da Regional Sul do Andes-SN e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho Seguridade Social/Assuntos de Aposentadoria (GTSSA), Maria Suely Soares.

Novo perfil dos ingressantes

O 1º tesoureiro do Andes-SN, Fausto de Camargo Junior, avalia que as atuais condições da carreira docente resultaram em um novo perfil dos ingressantes, que entram para o serviço público pensando em algo temporário. “O novo docente não se vê mais na universidade pública por 35 anos, já que, além da desestruturação que se encontra a nossa carreira, não tem mais direito à previdência integral”, disse. (Fonte: Andes-SN. Edição: Adufrj-SSind)

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