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WhatsApp Image 2023 07 20 at 20.16.44 2Foto: Fernando Souza/Arquivo AdUFRJO professor Carlos Frederico Leão Rocha será candidato único na eleição para a direção do Instituto de Economia. Leão Rocha, vice-reitor na última reitoria e reitor em exercício de janeiro a julho de 2023, quando a professora Denise Pires assumiu o cargo de Secretária de EducaçãoSuperior no MEC, Fred terá um mandato de quatro anos no IE. “Estou voltando para minha casa na UFRJ e fiquei muito feliz com o convite dos meus colegas para dirigir o Instituto”, conta o docente, também ex-vice-presidente da AdUFRJ, entre 2015 e 2017. “Uma das minhas grandes satisfações é que será uma eleição de chapa única, o que sinaliza a unidade do Instituto no compromisso com a UFRJ. A edição retrasada do Jornal da AdUFRJ traz entrevista com o ex-reitor. Leia aqui file:http://bit.ly/3D9ywRo

sougovTodos os servidores públicos federais, ativos ou aposentados, devem atualizar (ou validar) seus dados cadastrais no aplicativo SouGov.BR até 31 de julho. Quem não realizar o procedimento até a data não conseguirá depois acessar os serviços disponíveis pelo app, como contracheque, requerimentos ou consignações, entre outros.Será possível entrar no aplicativo, mas somente após a atualização eles voltarão a ficar liberados.
Os dados dos servidores serão utilizados para a construção de políticas públicas voltadas à gestão de pessoas na Administração Pública Federal, explica a assessoria do Ministério da Gestão. “Além disso, a conformidade das informações inseridas no sistema de gestão de pessoas mitiga riscos de pagamentos indevidos, causados por informações inconsistentes”, diz um trecho da resposta à reportagem.
Questionado sobre a razão de os aposentados — que realizam prova de vida todos os anos — também precisarem fazer a atualização, o ministério respondeu que a validação dos dados cadastrais é um procedimento diferente do processo de Prova de Vida. “Está previsto para setembro de 2023 que a prova de vida – que é condição para continuidade do pagamento do benefício – passe a ser pela plataforma SouGov.Br e a atualização cadastral facilitará esse processo”.
A validação dos dados cadastrais exclusivamente pelo SouGov.BR também evita que os aposentados precisem se deslocar até uma unidade de gestão de pessoas, com gastos próprios e dispêndio de tempo, apenas para validar ou atualizar dados de contato. “Dados esses que já estão cadastrados no sistema, mas que precisam de manutenção constante”.
Até o dia 14 de julho, já foram realizadas 15.553 (71,68%) validações cadastrais de agentes públicos na UFRJ, entre ativos e aposentados. O ministério não conseguiu fazer o levantamento detalhado entre professores até o fechamento desta edição.

WhatsApp Image 2023 07 12 at 18.19.44 2Com o tema “Na reorganização da classe com inspiração nas lutas e culturas populares”, o 66º Conselho do Andes (Conad) acontece entre os próximos dias 14 e 16 de julho, em Campina Grande (PB), com organização da Associação de Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG). As plenárias ocorrerão no Centro de Eventos Rosa Tânia Barbosa de Menezes, da UFCG, em torno de três temas: Atualização do Debate sobre Conjuntura e Movimento Docente; Atualização dos Planos de Lutas dos Setores e Plano Geral de Lutas; e Questões Organizativas e Financeiras.
Em sua planária de abertura, no dia 14, o 66º Conad dará posse à nova diretoria do sindicato nacional, encabeçada pelo professor Gustavo Seferian (UFMG), para a gestão 2023-2025. Entre as questões de destaque a serem debatidas pelo encontro está a luta contra o famigerado Marco Temporal das terras indígenas, representado pelo projeto de lei (PL) 490, em tramitação no Congresso Nacional. Apresentado originalmente em 2007, o PL foi aprovado pela Câmara no último dia 30 de maio, sob forte lobby da bancada ruralista, e está agora no Senado. O STF também está analisando o marco temporal — o tribunal julga se a tese é ou não constitucional.
A delegação da AdUFRJ ao 66º Conad é composta pela professora Mayra Goulart (delegada) e pelos professores (observadores) Ricardo Medronho (suplente da delegada), Ana Lúcia Fernandes, Eleonora Ziller, Fernanda Vieira, Jaqueline Girão, Maria Cristina Miranda e Marinalva Oliveira.

RICARDO MARCELOPresidente da Andifes - Imagem: reprodução do InstagramAcabar com a lista tríplice da eleição de reitores é o objetivo de uma proposta da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) entregue, esta semana, ao ministro da Educação, Camilo Santana. Em entrevista concedida à comunicação da ADUFRJ, o professor e presidente da Andifes, Ricardo Marcelo Fonseca, informou que as intervenções nas universidades realizadas durante o governo Bolsonaro estimularam a iniciativa. O Observatório do Conhecimento,  rede de associações e sindicatos docentes hoje coordenada pela AdUFRJ,  participou da articulação do projeto de lei.  Confira a seguir:

As intervenções nas universidades realizadas pelo governo anterior contribuíram para a apresentação desta proposta?
Sim. A comunidade universitária tem por tradição a gestão democrática. No último governo, houve casos de nomeação de dirigentes com pouquíssima legitimidade frente à sua comunidade universitária. E isso acabou unindo praticamente todas as entidades de docentes, estudantes e técnicos ligados à esfera da educação pública superior para a mudança da legislação da lista tríplice.

A proposta diz que o processo de votação será decidido em cada instituição. Isso quer dizer que poderemos ter eleição com voto paritário ou voto universal?
O parágrafo primeiro do artigo primeiro da minuta proposta busca valorizar a autonomia universitária, prevista na Constituição Federal, dando às instituições essa faculdade de decidir como fazer a eleição — agora não será mais consulta ou pesquisa — pelas suas comunidades internas. O sistema das universidades federais é bastante heterogêneo neste aspecto. Deixar isso ao arbítrio de cada uma parece ser a melhor medida.

O texto também prevê que caberá ao colégio eleitoral "homologar" os nomes escolhidos na votação da comunidade. Nesta instância, com maioria docente, não haverá nenhuma possibilidade de mudança?
Não, ele não pode recusar; deve só olhar a regularidade formal da eleição. E, estando regular, deve homologar. Fizemos a proposta de modo a não confrontar com a LDB. A ideia é mudar a lei 9.192/95 que disciplinou especificamente a escolha de reitores. A disposição que fala que 70% dos colegiados tem que ser composta por docentes está na LDB. O conjunto dos reitores entendeu que era melhor mexer apenas na questão da lista tríplice, garantir a autonomia da universidade e manter a integridade da LDB.

Qual a expectativa de transformação da proposta em lei nesta legislatura?
Tudo isso depende de injunções políticas que não controlamos, mas dada a força dos nossos argumentos e dada a importância do tema, estamos confiantes. No Parlamento atual, cuja configuração não é exatamente progressista, optamos pela simplicidade. É uma mudança pontual que garante a autonomia universitária, acaba com a fragilidade jurídica de muitos processos de escolha de reitor hoje existentes e, a exemplo do que acontece nos institutos federais, elimina a lista tríplice.

REITORES ELEGEM
NOVA DIRETORIA
DA ANDIFES
Nesta sexta-feira (27), às 11h, duas chapas disputam a Diretoria Executiva da Andifes para a gestão 2023-2024. São candidatas a presidente as professoras Márcia Abrahão Moura, reitora da UnB, pela chapa A; e Joana Angélica Guimarães da Luz, da Universidade Federal do Sul da Bahia, pela chapa B. A eleição será presencial, em Curitiba (PR), que recebe a Reunião Anual da SBPC. Votam todos os reitores das federais ou seus vice-reitores.

WhatsApp Image 2023 07 05 at 19.59.52 1Fotos: Fernando SouzaPensar, propor e propagar para a sociedade olhares diversos e generosos sobre o meio ambiente. Ele, que vem sendo tão atacado, está no centro de nossa existência. Esse é o cenário das obras lançadas pelo Fórum de Ciência e Cultura em parceria com a Editora UFRJ. Os livros “Concepções de Natureza em Humboldt, Darwin e Lévi-Strauss” e “Concepções de Natureza: Debates Contemporâneos” foram concebidos a partir de artigos e ensaios de pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento. A organização é da professora Christine Ruta, coordenadora do Fórum, e Mariana Contins, pós-doutoranda da unidade.
“Esse projeto nasceu na pandemia”, contou a professora Christine, na noite de autógrafos que aconteceu no dia 30 de junho, na Livraria da Travessa. “A gente quis reunir diferentes áreas para falar de meio ambiente. Muitos eventos e debates aconteceram remotamente na pandemia, mas não são revisitados. Quisemos organizar e eternizar esse material em livros”, justificou a docente.
O negacionismo científico, tão evidente nos últimos quatro anos, especialmente ao longo da pandemia, também impulsionou o desejo de aproximar a sociedade do olhar dos cientistas. “Vivemos um período em que o negacionismo estava crescendo. Era preciso que o diálogo dos pesquisadores com a sociedade também crescesse”, afirmou Mariana Contins. “Por isso, os livros têm formato de divulgação científica”.
As organizadoras reuniram sete autores de quatro áreas: Física, Ecologia, Poesia e Antropologia. São eles: Fabio Scarano, Vitória Holz, Alberto Pucheu, João Torres, Hélio Ricardo da Silva, Rômulo Barroso e José Reginaldo Santos Gonçalves. As ilustrações são da estudante Anna Sgarbi, da Escola de Belas Artes.WhatsApp Image 2023 07 05 at 20.01.17
Fernanda Ribeiro, diretora adjunta da Editora UFRJ, contou que os livros publicados pela editora são frutos de editais de fomento a publicações científicas e diálogos com a sociedade. “São ferramentas importantes, que aumentam o campo de conhecimento, propagam informação e ampliam nosso catálogo”, defendeu. “Esses editais são voltados para pesquisadores da UFRJ e de outras instituições de todo o país”.
Marcelo Jackes, diretor da editora, celebrou o momento e parabenizou os autores e as organizadoras. “Não são só livros para serem consumidos no espaço universitário. Eles são obras para o Brasil, para fora dos muros, para os jovens. São livros que têm essa proposta de dialogar com a sociedade”, afirmou. “Estou muito feliz de estar fazendo esses lançamentos e mostrando do que a universidade é capaz”.
Cada obra custa R$ 30 e está à venda na Travessa e na livraria da universidade.

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