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Carta da Diretoria da Adufrj reafirma compromisso em nome da democracia e da autonomia universitária. A expressão autonomia das instituições de ensino e pesquisa, cunhada no contexto da redemocratização,  tem um sentido  forte: necessidade de orientar os esforços do país na área da educação e ciência, tecnologia e inovação para um desenvolvimento social democrático, uma inserção internacional altiva.  Para assegurar autonomia foram desencadeadas inúmeras estratégias para ampliar a participação das comunidades envolvidas com a produção e difusão de conhecimentos, entre as quais o fortalecimento e ampliação da presença de estudantes e servidores técnico-administrativos em  conselhos, colegiados  e realização de consultas para dirigentes de universidades e institutos de pesquisa. A expansão do acesso  à educação, inclusive superior e da capacidade instalada de pesquisa no país, evidenciou acertos da  autonomia conjugada com efetivação de direitos sociais. Essa trajetória não foi linear, mas conformou uma tendência virtuosa marcada pelo crescimento simultâneo, embora insuficiente,  de investimentos públicos em educação e CT&I. Com a vitória eleitoral de forças políticas favoráveis ao corte de recursos para políticas públicas,  afirmação de antagonismo entre educação básica e universitária e ameaças às liberdades individuais e identitárias, inclusive de cátedra, a necessidade de defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade, passa a ser prioridade máxima para professores e pesquisadores. A AdUFRJ, desde o ano passado, desencadeou a campanha UFRJ Sempre e desde o início do ano participou de diversos  fóruns de debates sobre o processo eleitoral para a sucessão da reitoria. Nossa preocupação é assegurar a preservação da autonomia em todos os seus sentidos. Compreendemos que a UFRJ tem plenas condições para encontrar alternativas unitárias na condução do processo eleitoral e sobretudo após a sucessão que impeçam  prejuízos adicionais ao ensino, pesquisa e extensão.  Sugerimos que a busca pela  unidade não se confunda com restrição ao debate e explicitação de divergências. Pelo contrário, consideramos que a  unidade requer diálogo, compreensão de diferenças e busca de convergências  possíveis em torno da defesa da UFRJ. A AdUFRJ, como seção sindical dos docentes da UFRJ, não manifestará   preferências de nomes para reitor(a). Nossa contribuição para o processo eleitoral é e será necessariamente modesta. Consiste no estímulo ao pensamento crítico sobre o contexto político-econômico e cultural no qual a UFRJ se insere e na difusão de reflexões e informações para seus associados a respeito das eleições. Diretores da AdUFRJ e o Boletim da entidade mantêm duas ordens de compromissos: rejeição a quaisquer ameaças às liberdades de expressão e plena participação em iniciativas de defesa da autonomia da UFRJ. No início do semestre iremos comemorar os 40 anos de existência da AdUFRJ. Reafirmaremos a importância dos professores e pesquisadores de uma das mais importantes universidades do país, que ao longo dessa história, souberam afirmar e renovar a unidade por meio do debate.  

O presidente Jair Bolsonaro e a equipe econômica do governo decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres. O presidente Bolsonaro e a equipe econômica do governo decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres, com um período de transição de 12 anos. As mudanças foram anunciadas na quinta-feira passada. No próximo dia 20, o governo envia a totalidade da proposta de Reforma para o Congresso. A idade mínima de aposentadoria para professores e outros profissionais com regras especiais como, policiais federais e civis e trabalhadores rurais, será a mesma para homens e mulheres. No caso dos professores e professoras, será 60 anos e nos policiais, 55. Já os trabalhadores rurais poderão requerer o benefício com 60 anos. A equipe econômica de Bolsonaro argumenta que, em outros países, não há diferenciação por gênero nas aposentadorias especiais. Outra medida polêmica já divulgada é a criação de um sistema de capitalização, defendido arduamente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes Com esse sistema, cada trabalhador contribuirá individualmente para sua própria aposentadoria, por meio de instituições privadas. Não haverá contribuição patronal nem quaisquer garantias de recebimento de aposentadoria digna no futuro. O exemplo citado por Guedes é o Chile, onde 90% dos aposentados recebem menos de um salário mínimo. Outro país latino-americano que adotou esse modelo foi o México, onde há uma intensa informalidade. Muitos trabalhadores mexicanos não conseguem contribuir para o sistema, e ficam sem o benefício ao atingir a idade mínima para aposentadoria, que no país é 65 anos. Segundo reportagem da Carta Capital, 77% dos idosos do México estão nessa situação. PEDÁGIO Para quem estiver a dois anos da aposentadoria na data da aprovação da retorma, a proposta do governo permite a possibilidade também se aposentar por tempo de contribuição de 30 anos (mulher) e 35 anos (homem) sem idade mínima, com pagamento de pedágio de 50% sobre o tempo de contribuição que falta para requerer o benefício. No caso dos servidores, que já precisam atingir idade mínima de aposentadoria, de 55 anos (mulher) e 60 anos (homem), a regra partirá dessas idades com acréscimo de meio ponto a cada ano, até atingir os 62/65 anos. Eles terão ainda a opção do sistema de pontos, residente Bolsonaro e a equipe econômica do governo decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres, com um período de transição de 12 anos. As mudanças foram anunciadas na quinta-feira passada.

Visitação interna foi a primeira autorizada desde o incêndio de setembro. Museu planeja exposição com itens retirados das ruínas Cinco meses depois do incêndio, o Museu Nacional abriu suas portas aos jornalistas nesta terça para mostrar os estragos causados pelo fogo e o esforço de recuperação do acervo. Vigas contorcidas pela violência das chamas ao lado de portais integralmente preservados. Até agora, cerca de 2 mil itens foram recuperadas dos escombros, num trabalho de resgate arqueológico feito pela equipe do Museu. Mais de oitenta jornalistas de veículos nacionais e internacionais participaram de uma espécie de tour pela estrutura interna do Palácio do Museu Nacional, promovido pela instituição. Foi a primeira vez que a mídia teve acesso ao local desde o incêndio em setembro de 2018. O roteiro começou como o antigo percurso de visitas, com a exposição do meteorito Bendegó e a histórica escadaria do salão de entrada. Depois, seguiu para algumas salas de pesquisa e acervo. O trabalho de operários e da equipe de resgate de peças não foi interrompido. Em algumas salas, pesquisadores catalogavam obras peças encontradas nas cinzas. “Queríamos prestar contas ao público, principal interessado no Museu”, explicou a iniciativa, a professora Cláudia Carvalho, coordenadora da equipe de resgate. “Não apenas mostrar as perdas, mas também o nosso trabalho e o quanto será possível recuperar”, ressaltou. A paleontóloga Luciana Carvalho foi uma das “guias”.  “Além dos acervos, achamos importante destacar também o aspecto arquitetônico preservado”, disse nos degraus da centenária escadaria do salão de entrada do Museu. Na sala da Geologia e Paleontologia, ela falou sobre o “triplo impacto” sobre as peças: “Primeiro o fogo, depois o peso do teto e finalmente a água”. O diretor do museu, Alexander Kellner, anunciou nova etapa das obras: “Já está na rua o edital para a confecção de projetos básicos para o início da restauração do nosso museu”. Segundo o diretor, o projeto corresponde à fachada do prédio e tem orçamento de R$ 1,1 milhão. Kellner prometeu uma exposição com peças recuperadas do acervo do Museu até o final do ano, mas não revelou local nem data.

Instituição recebe jornalistas pela primeira vez após incêndio e mostra resultado do trabalho da equipe, que garimpou peças entre os escombros   Cinco meses após o incêndio, o Museu Nacional abriu as portas a jornalistas esta semana, num esforço para mostrar a destruição causada pelo fogo e o trabalho de recuperação. A UFRJ publicou um edital com recursos de R$ 1,1 milhão para restauração da fachada do Museu Nacional. “Já está na rua o edital para a confecção de projetos básicos para o início da restauração da fachada”, disse o diretor do Museu, Alexander Kellner, durante o tour realizado com os jornalistas na terça-feira (12). Segundo Kellner, a expectativa é iniciar as obras ainda este ano. Mais de oitenta jornalistas de veículos nacionais e internacionais participaram da atividade. Foi a primeira vez que a mídia teve acesso ao local desde setembro de 2018. O roteiro começou como o antigo percurso de visitas, com a exposição do meteorito Bendegó e a histórica escadaria do salão de entrada. O trabalho de operários e da equipe de resgate de peças não foi interrompido. Em algumas salas, pesquisadores catalogavam obras e peças encontradas nas cinzas. Foi possível ver vigas contorcidas pela violência das chamas ao lado de portais integralmente preservados. “Queríamos prestar contas ao público, principal interessado no Museu”, explicou a professora Cláudia Carvalho, coordenadora da equipe de resgate. “Não apenas mostrar perdas, mas também o trabalho e o quanto será possível recuperar”, ressaltou.  Ela projetou para 2019 a conclusão dos trabalhos de recuperação do acervo. E, para 2020 ou 2021, o inventário das peças resgatadas - até agora, são mais de duas mil. Entre elas, itens importantes, como Luzia, o fóssil mais antigo das Américas, e o meteorito Bendegó, de 5 toneladas e  considerado um dos maiores do mundo. O Museu tinha mais de 20 milhões de itens. A paleontóloga Luciana Carvalho destacou a preservação de parte do espaço arquitetônico e o “triplo impacto” sobre as peças: “Primeiro o fogo, depois o peso do teto e finalmente a água”. Kellner prometeu uma exposição com peças recuperadas do acervo do Museu até o final do ano.

Um dos nomes de maior trânsito na UFRJ, o diretor da Faculdade de Medicina, Roberto Medronho, fez um apelo à unidade e cobrou que os grupos abram mão de alguns pontos para chegar a um consenso. Um dos nomes de maior trânsito hoje dentro da UFRJ, o diretor da Faculdade de Medicina, Roberto Medronho, fez um apelo à unidade e cobrou que os grupos abram mão de alguns pontos para chegar a um consenso. Como o senhor analisa a criação de uma Frente Ampla na UFRJ? Foi uma iniciativa louvável da reitoria, tendo em vista a conjuntura desfavorável, que exige efetiva união do mais amplo leque de pessoas que acreditam na ciência, na tecnologia e no ensino laico.   As negociações por uma chapa única estão emperradas. Haverá consenso? O professor Roberto Leher não retira sua candidatura nem se coloca. Para nós, está claro que ele é candidato, e acho legítimo que ele seja candidato. Mas poderiam deixar isso mais claro. A gente fica buscando nomes, quando, na verdade, ele é candidato. Tive com ele uma relação republicana, embora discorde e tenha críticas à sua administração. Mas muita gente aqui acha, e eu me incluo entre essas pessoas, que o professor Roberto Leher não unifica a UFRJ.   Qual o risco de uma implosão da Frente Ampla? A professora Denise abriu mão de sua candidatura em busca de um nome de consenso. Não vi essa mesma disposição no grupo do professor Leher. Podemos ter duas chapas ligadas à Frente Ampla, mas ficará a pergunta: quem dividiu a Frente Ampla? Não fomos nós.

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