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Operadora escolhida foi a SulAmérica, e venda de planos começa na segunda semana de setembro. Sindicato terá maior capacidade de negociação à época dos reajustes anuais A SulAmérica será a operadora do novo plano de saúde dos professores associados à Adufrj. A escolha da empresa é uma resposta à crise sofrida em convênio anterior firmado com a Unimed — em julho, o boleto dos docentes sofreu um reajuste de 42,5%: “Um reajuste muito acima da inflação anual e muito maior que o autorizado pela Agência Nacional de Saúde para os planos individuais. Isso gerou uma insatisfação muito grande”, afirmou a vice-presidente da Adufrj, Ligia Bahia. Pouco depois do aumento abusivo, a associação docente rompeu com a administradora de benefícios IBBCA, que também oferecia planos de outras empresas para os professores: “A ideia é não ter essa diversidade, pois nossa capacidade de negociação fica muito precária”, destacou a vice-presidente. Pelo novo plano, que deve começar a ser vendido na segunda semana de setembro, a diretoria da Adufrj terá maior capacidade de negociação à época dos reajustes anuais e controle das informações relacionadas aos futuros usuários. As informações sobre a forma de adesão ainda serão divulgadas. As tabelas de preços do plano e as redes médica e laboratorial já podem ser conferidas aqui. O anúncio da SulAmérica foi feito em reunião realizada na Escola de Química, no dia 29. A atividade foi transmitida pelo site e pelo perfil da Adufrj no Facebook: “A venda do plano terá períodos determinados para controlarmos quem está comprando o quê. Para quem tem plano há mais tempo, não haverá carência”, completou a professora Ligia. Também vice-presidente da Adufrj, o profesor Eduardo Raupp observou que a legislação do país é muito desfavorável aos trabalhadores na relação com as grandes empresas de saúde: “Sabemos que a solução está longe. Tem a ver com modificação das leis e com a melhoria do sistema público de saúde”, disse. Eduardo Raupp ressaltou que, mesmo diante das limitações da lei, a negociação feita pela Adufrj conseguiu eliminar a taxa de corretagem na adesão ao novo plano. Também será ampliada a ingerência da associação docente no monitoramento do contrato: “Isso vai nos permitir acompanhar o processo de reajuste e controlar a rede credenciada”, exemplificou. ESCOLHAS DENTRO DO PLANO Dentro do plano, além das variações por faixas etárias, existem as diferenças de valores para quem optar por quarto coletivo ou quarto individual. E entre a coparticipação (quando o usuário paga uma porcentagem de cada atendimento, além da mensalidade) ou não. Também haverá um plano só hospitalar, ou seja, sem cobertura para exames e consultas.

Universidade preparou um recurso contra o resultado preliminar anunciado pela agência de fomento. O documento será enviado nesta segunda-feira (3)

Fernanda da Escóssia e Silvana Sá

Excluída do edital de Internacionalização da Capes que distribuirá R$ 300 milhões a universidades e institutos de pesquisa, a UFRJ preparou um recurso contra o resultado preliminar anunciado pela agência de fomento. O documento será enviado nesta segunda-feira (3). Na comunidade universitária, a semana foi marcada pela péssima repercussão da decisão da Capes, ainda mais pelo tom duro das críticas dos avaliadores. De acordo com o parecer da Capes — cuja íntegra foi publicada no boletim anterior da Adufrj —, a proposta da UFRJ é “vaga” e tenta abarcar um número excessivo de programas de pós- -graduação em torno do eixo da sustentabilidade, escolhido pela universidade como tema do projeto. A Capes criticou a inclusão, no projeto para o edital, de programas avaliados com nota 4. “Ao tentar ser inclusivo, o plano perdeu a coerência estratégica”, afirma o parecer. Na quinta-feira, o reitor Roberto Leher e a pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, Leila Rodrigues, se reuniram com o presidente da Capes, Abílio Baeta. Na sexta, o tema foi tratado na reunião do Conselho de Ensino para Graduados (CEPG). “Destacamos nossa perplexidade e nossa indignação com o resultado”, afirmou a pró-reitora aos conselheiros. Professores relataram a surpresa deles e dos alunos com o fato de a UFRJ ter sido excluída. O professor Renato Ventura, do Museu Nacional, sugeriu que o recurso e o projeto de internacionalização sejam divulgados. Segundo a pró-reitora, isso será feito, mas só depois do envio à Capes. Além do recurso, a UFRJ fará um memorial detalhando o projeto, com o aval dos coordenadores dos programas de pós-graduação. O recurso da UFRJ destaca sete pontos para rebater a Capes e reafirma que cumpriu o previsto no edital. Sobre os programas nota 4, explica que eles não eram proibidos e que foram incluídos apenas os que já estão em processo de internacionalização. Sobre a falta, no comitê gestor do projeto, de mais pesquisadores do CNPq nível 1A (crítica feita pela Capes), aponta que só um dos quatro integrantes do comitê é nível 1B. O professor Bruno Diaz, do Instituto de Biofísica e membro do núcleo PrInt, criticou: “Nossa proposta é de inclusão. Nenhuma universidade pública do Rio foi aprovada. Para a UFRJ, maior universidade federal do país, o resultado é mais preocupante. A internacionalização é um dos eixos da avaliação universitária, e a UFRJ tem perdido posições em alguns rankings, como o britânico THE. Questionada sobre os motivos para que a UFRJ tenha ficado de fora do edital, a Capes informou que não se pronunciaria, porque o prazo de recursos está aberto. Segundo a Capes, para as universidades não contempladas, haverá um programa ainda este ano, com a contratação de consultores para auxiliar na estruturação de projetos de internacionalização. Novo edital será lançado em 2019. (Colaborou Kelvin Melo) ARGUMENTOS DO RECURSO DA UFRJ - A proposta seguiu o edital da Capes - A proposta tentou abranger diversas áreas de pesquisa dentro da universidade - Os programas nota 4 incluídos na proposta já estão em fase de internacionalização; o edital não proibia a participação desses programas - Sobre a crítica da Capes ao fato de que seria necessário ter, no comitê gestor, maior número de pesquisadores CNPq nível 1A, a universidade informará que só um dos quatro integrantes do comitê é nível 1B, com excelente atuação QUEM INTEGRA A PROPOSTA DA UFRJ - 58 programas de pós-graduação n 35 programas avaliados com notas 6 e 7 - 16 com notas 5 n 7 avaliados com conceito 4 - A UFRJ tem 129 programas de pós-graduação, 42 avaliados com notas 6 e 7

Kathlen Barbosa e Larissa Caetano* Imagine um ônibus que, em vez de fumaça e barulho, não é poluente e solta apenas vapor d’água. Após quase 20 anos de pesquisas e testes, uma tecnologia inédita desenvolvida na UFRJ entra em fase de produção pré-comercial para colocar nas ruas um veículo assim. O ônibus híbrido elétrico-hidrogênio foi desenvolvido pelo Laboratório de Hidrogênio da Coppe-UFRJ. Tem tração elétrica e usa três fontes diferentes de energia. A primeira é elétrica, por meio do carregamento do ônibus. A segunda transforma a energia do movimento  do ônibus (energia cinética) em energia elétrica. A terceira resulta de uma reação que transforma a energia química do hidrogênio, armazenado a bordo do ônibus, em energia elétrica. “O único rejeito é vapor d’água”, diz o professor Paulo Emílio de Miranda, responsável pelo projeto. O laboratório negocia com a prefeitura de Maricá (RJ)  para fornecer a tecnologia do ônibus em escala comercial para a cidade. “Maricá tem  empresa pública de ônibus. É bom poder ver o funcionamento real dessa tecnologia para uso gratuito da sociedade”, afirma Miranda. A equipe do projeto conversa também com a prefeitura de Volta Redonda e o governo do estado da Bahia. A pesquisa começou em 1999 e foi financiada majoritariamente com verbas de fundos setoriais e agências  como ANP e Aneel. Outro reforço na frota verde da Cidade Universitária são os dois carros elétricos do Integra UFRJ, criado pelo Fundo Verde da universidade. Os veículos, com quatro lugares, são usados em viagens dentro do campus. Para retirá-los, é preciso ir até as estações, nos Centros de Tecnologia e de Ciências da Saúde. Professores, técnicos e alunos podem utilizar o transporte – mas o hábito não se disseminou.  Para dirigir, é necessário ter carteira de motorista e se cadastrar no aplicativo do projeto. Os carros funcionam de 6h às 22h, e a utilização máxima é de duas horas e meia. O veículo serve como material de estudo.  “É um laboratório para  pesquisas”, explica Suzana Kahn, do Fundo Verde da UFRJ. Bicicletas também ajudam no transporte sustentável na UFRJ e fazem 3.500 viagens por mês. [caption id="attachment_18934" align="alignnone" width="300"] Foto: Larissa Caetano[/caption] (*Estagiárias, sob supervisão de Kelvin Melo)

https://www.facebook.com/adufrj.ssind/videos/2153264321610425/   No próximo dia 29, às 11h, a diretoria da Adufrj fará reunião com sindicalizados sobre planos de saúde. O encontro será no Centro de Tecnologia, Bloco E, auditório E-212, e terá transmissão ao vivo pelo Facebook. A reunião vai debater vantagens e desvantagens da adesão aos planos, além de examinar convênios anteriores e informar sobre negociações para a contratação de novos planos, incluindo maior controle e monitoramento de garantias contratuais pela Adufrj.   Perguntas sobre o assunto no dia do evento podem ser enviadas pelo WhatsApp: 21-993654514  

Nos dias 28,29 e 30 de agosto acontecem as eleições para a decania do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE). Os professores Vitor Iorio e Pedro Novais compõem a Chapa 1. Os professores Flávio Martins e Antonio Licha são da Chapa 2. Iorio tenta a reeleição após quatro anos na decania. Em seu mandato, ele destaca a criação de espaços de convivência para estudantes e de trabalho para professores na Praia Vermelha. “Estivemos em diálogo permanente com os cursos e respeitamos o planejamento”. Já Martins destaca sua experiência nos oito anos em que esteve à frente da Faculdade Nacional de Direito. “A  novidade de nossa chapa é um candidato com experiência em gestão de unidade acadêmica, algo que o atual decano não tem”. Os programas dos candidatos estão disponíveis em duas páginas no Facebook: “Chapa 1 – Integrar o CCJE” e “Chapa 2 – Unir e Avançar o CCJE”. Haverá três urnas na Praia Vermelha (IRID, FACC e Instituto de Economia), uma urna na Faculdade Nacional de Direito e duas urnas no Fundão (Faculdade de Letras e Instituto Coppead).

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