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Carga horária exclusivamente em sala de aula para docentes e cartão de ponto para técnicos-administrativos foram tema de debate no Centro de Ciências da Saúde. IPUB já aplica sistema de ponto eletrônico O Tribunal de Contas da União não entende as especificidades do trabalho docente universitário. É esta a avaliação que se consolida na comunidade acadêmica diante da  publicação do Acórdão 2.729 do TCU, de dezembro do ano passado. O documento acrescenta a expressão “em sala” à previsão das oito horas de aula semanais, mínimas e obrigatórias, previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação.  “O senso comum é de ensino médio: quadro, professor e estudante. Não prevê aulas práticas ou clínicas”, observou o pró-reitor de Pessoal, Agnaldo Fernandes, em reunião realizada com professores e técnicos-administrativos no último dia 11, no auditório Quinhentão, do Centro de Ciências da Saúde. Para responder ao acórdão, a pró-reitoria distribuiu uma minuta de orientação normativa, que ainda será discutida pelas unidades e centros. Uma das diretrizes é o estabelecimento de relatórios e planos de trabalho dos docentes, para divulgação na internet, nos termos da Lei de Acesso à Informação. A Adufrj participou da reunião do dia 11. “Não somos contrários a avaliações e controle. Muito pelo contrário”, afirmou Maria Lúcia Werneck, presidente da associação docente. “Mas estamos atentos às ingerências sobre a autonomia da universidade”. Sintufrj critica acórdão O Acórdão 2.729/2017 também cobra um controle mais rígido da jornada de trabalho dos técnicos-administrativos. “A produção da universidade não se mede por cartão de ponto, nem por horas em frente a computador”, criticou a coordenadora-geral do Sintufrj, Neuza Luzia.   O pró-reitor de pessoal, Agnaldo Fernandes, destacou que a medida tem previsão de implantação desde 1996. E avaliou que “a universidade deve se antecipar, antes que um órgão externo determine a forma de implantação”. “O Ministério do Planejamento não terá sensibilidade para compreender o trabalho de um biólogo que vai a campo”, argumentou. Por lei, os docentes estão preservados de ponto eletrônico, mediante plano individual de trabalho a cada semestre. IPUB tem controle de ponto O Instituto de Psiquiatria (IPUB) já aplica o sistema de ponto eletrônico, em função da obrigatoriedade para as unidades que realizam pagamentos do Adicional de Plantão Hospitalar (APH). A diretora da IPUB conta que supervisão de residência e visitas às clínicas de família, entre outras atividades, são incluídas na contabilidade das horas de aulas, por orientação da Faculdade de Medicina.   “Para nós, não muda muita coisa”, conta a diretora da unidade, professora Maria Tavares Cavalcanti. “Mas é preciso dizer que não é a solução para todos os problemas, como as pessoas acreditam. É um sistema custoso para implantar e para manutenção. E eventualmente falha”, frisa a dirigente.  O serviço é terceirizado.

  Para desenvolver suas futuras campanhas, a Adufrj quer iniciar uma parceria com a Escola de Belas Artes.  O objetivo é contar com a criatividade dos professores e alunos da mais antiga instituição brasileira da área para a criação de cartazes, faixas e brindes, entre outros materiais.  Na última segunda-feira (9), os diretores Maria Lúcia Werneck e Felipe Rosa, da associação docente, estiveram reunidos com a diretora de Cultura da EBA, professora Irene de Mendonça Peixoto. O primeiro encontro foi para discutir as formas em que a parceria pode ser estabelecida: lançamento de editais, contratação de estagiários ou projetos de extensão. A Adufrj vai estudar os editais usados em campanhas anteriores da EBA, em conjunto com outras instituições. “Vamos analisar os documentos e verificar como institucionalizar esta parceria”, afirmou a presidente da Adufrj, Maria Lúcia. A professora Irene elogiou a iniciativa: “O que pudermos fazer para dar mais experiência profissional aos nossos alunos, ainda mais sendo dentro do ambiente universitário, é um prazer muito grande para nós”, afirmou.

Mais de 20 dias depois dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ninguém foi responsabilizado pelos crimes. A Adufrj cobra investigação rigorosa. É preciso saber: quem matou Marielle? Por que mataram Marielle? Apuração Já!  

Evento faz parte de campanha de mobilização da associação docente pela apuração dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes A Adufrj realiza nesta quinta-feira, 12 de abril, o debate “Segurança pública, violência e direitos humanos”. O evento é promovido em parceria com professores do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais e o Instituto de História. Transmissão será iniciada às 18h30. A atividade faz parte de uma campanha de mobilização da associação docente pela apuração dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes. Os crimes aconteceram em 14 de março, mas até agora ninguém foi punido. “Será uma discussão sobre as graves violações de direitos humanos em curso. O caso de Marielle é emblemático, mas não é isolado”, explicou a professora Maria Paula Nascimento Araujo, do Instituto de História e diretora da Adufrj. O debate está marcado para as 18h, na sala Celso Lemos (308), no Largo de São Francisco de Paula, nº 1, Centro. Na mesa, estarão Cunca Bocayuva, professor da UFRJ e coordenador da especialização (lato sensu) em Políticas Públicas e Cultura de Direitos do NEPP-DH; Lea Tiriba, educadora e ambientalista da Unirio; Michel Gherman, pesquisador do Núcleo de Estudos da Política da UFRRJ; e Monique Cruz, pesquisadora da ONG Justiça Global. “Nós convidamos tanto professores especialistas em direitos humanos quanto militantes da área, porque avaliamos que a universidade deve ser o espaço de troca de saberes”, complementou Maria Paula.

Conversar com os colegas, ouvir propostas e verificar condições de trabalho dos professores. Esses são alguns objetivos dos diretores da Adufrj ao realizar um ciclo de visitas às unidades. O local escolhido para começar a iniciativa, no último dia 2, não poderia ser mais emblemático: o setor administrativo da EBA. Um incêndio em outubro de 2016 no prédio da reitoria desalojou parte da EBA. Hoje a direção da Escola está precariamente instalada em uma biblioteca da Faculdade de Letras, sem telefone ou divisória entre setores. Neste cenário, três representantes da associação foram recebidos pela diretora Madalena Grimaldi e pelo vice, Hugo Borges.“É uma das unidades em situação mais crítica”, disse Felipe Rosa, diretor da Adufrj. “É um choque. São condições muito difíceis”, reforçou Maria Paula Araujo.

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