facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

Após Consuni, novas mobilizações agitam a greve do segmento

Samantha Su. Estagiária e Redação

Após o Consuni que reconheceu a legitimidade da greve estudantil (leia mais na página 3 desta edição), mas não suspendeu o calendário acadêmico de 2015, o segmento realizou assembleia na tarde do dia 11, na Escola de Música. E o corpo discente da UFRJ deliberou por mais mobilização: “Nós não vamos nos submeter à decisão do Consuni. Todas as falas foram para indicar a intensificação da greve e voltar para as pautas primordiais: a assistência estudantil e o absurdo corte de verbas na educação”, declarou Gabryel Henrici, representante do DCE.

DSC 5483Alunos protestam durante a última reunião do Conselho Universitário. Foto: Samuel Tosta - 11/06/2015

Neste sentido, os alunos propuseram, para esta segunda, dia 15 (data do fechamento desta edição), uma assembleia comunitária junto de professores e técnicos-administrativos, às 14h, no hall da reitoria (assim que possível, seu resultado será divulgado no site e nos perfis da Adufrj-SSind nas redes sociais) e, logo depois, uma reunião do Comando Estadual de Greve, às 17h, no IFCS. Além disso, estão marcadas duas atividades: um para lembrar o descaso com os cursos novos, frutos do Reuni (“Quem Entrou Quer Ter Lugar”), para o prédio da reitoria, às 16h do dia 18; outro, um ato unificado no estado pela “Educação e Assistência Estudantil - Passe Livre Intermunicipal Já!”, com início na Candelária, dia 19 (ainda sem horário).

 

Uerj: alunos vão “enterrar” o reitor

Nesta terça-feira, dia 16, o reitor da Uerj, Ricardo Vieiralves, será simbolicamente enterrado pelo movimento estudantil. O evento pretende escancarar as críticas à gestão da universidade. A atividade foi deliberada em assembleia do corpo discente, em 11 de junho. Nova reunião, em 25 de junho, decide sobre possível deflagração de greve estudantil. 

Está prevista uma ocupação cultural na Concha Acústica da universidade, logo após o “enterro” do reitor. E um ato no Hospital Universitário Pedro Ernesto, às 10h de quarta-feira, 17, em defesa da Saúde Pública. No fim da tarde da mesma data, ocorre o evento “Por que somos contra a redução (da maioridade penal)”, no campus Maracanã. (Samantha Su)



 
Pensando a crise na universidade
Atividade, na PV, fez parte da agenda da greve estudantil

Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Os Centros Acadêmicos de Relações Internacionais e Economia realizaram uma atividade conjunta na noite de 8 de maio, no Teatro de Arena da Praia Vermelha. O objetivo foi debater com estudantes e professores a crise que se instalou na universidade pública. Para a atividade, foram convidadas as professoras Tatiana Brettas (ESS) e Renata Flores (CAp) e os professores Elidio Alexandre Borges Marques (NEPP-DH) e João Batista Ferreira (IP). A mediação foi feita por Bianca de Moura e Lucas Ferreira, estudantes representantes dos dois CAs.

Os professores alertaram para a necessidade de os segmentos universitários se organizarem na defesa da universidade pública e do direito à educação de qualidade e contra os ataques sofridos pela classe trabalhadora. Tatiana chamou atenção para articulações econômicas que retiram sistematicamente direitos dos trabalhadores e que, na prática, são instrumentos para a manutenção dos privilégios dos mais ricos. 

Renata Flores apontou para as articulações políticas que, somadas às medidas de austeridade do governo federal, completam o quadro de ataques aos direitos conquistados historicamente. “O pensamento hegemônico é de que só o privado tem qualidade. Assim se consegue desmontar a estrutura pública. Nossa luta é para fortalecer a educação pública”.

Para o professor Elidio Marques, o discurso hegemônico indica que a economia deve seguir o caminho dos cortes e medidas de austeridade: “O tipo de saída da crise visa concentrar ainda mais riquezas”. Segundo o professor, a sonegação fiscal só neste ano já é da ordem de R$ 200 bilhões! “O sonegado é mil vezes o orçamento da universidade”, comparou.

A influência do modo de organização contemporânea para a saúde do trabalhador foi abordada pelo professor João. Para ele, o momento é de banalização das injustiças e da precarização das relações de trabalho. “A terceirização é vendida como uma modernização, como ampliação de direitos, mas é a institucionalização da precarização. A flexibilização é, em última instância, a dos direitos dos trabalhadores”, alertou. Ele deu alguns dados importantes: trabalhadores terceirizados recebem 24% a menos; a taxa de rotatividade é superior em 63%; o risco de morte é maior entre terceirizados; calotes das empresas é uma realidade comum.

Política de genocídio dos jovens pobres é comum a toda a América Latina, concluem participantes de encontro que reuniu, no Rio de Janeiro, familiares de alguns dos alunos desaparecidos no México em 2014

Atividade foi realizada no Museu da Maré 

Samantha Su. Estagiária e Redação
No dia 26 de setembro de 2014, Jorge Antonio Tizapa Legideño, de 21 anos, estudante da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, pegou um ônibus com os amigos para participar de uma manifestação em defesa da educação, na cidade de Iguala, no México. Porém, ele e mais 42 alunos foram levados pela polícia municipal e nunca mais voltaram. No dia 14 de maio de 2014, Jonathan de Oliveira Lima, de 19 anos, passeava de bicicleta pela favela de Manguinhos e foi alvejado com um tiro nas costas. A policial que atirou em Jonathan já tinha sido acusada, um ano antes, pelo assassinato de outros três jovens na Baixada Fluminense.

As histórias de Jonathan e Jorge foram contadas pelas suas mães durante a Coletiva de Imprensa da “Caravana43” no Museu da Maré, no último dia 10 de junho. A Caravana, que percorre os países sul-americanos e chegou ao Brasil este mês, possibilitou aos pais de alguns dos 43 desaparecidos no México conversarem com outros pais e mães que perderam seus filhos nas favelas brasileiras. Apesar da distância dos acontecimentos, as mortes de jovens nas periferias da América Latina, com a anuência do Estado, foi ponto comum nos relatos.

Além dos parentes, um dos sobreviventes do ataque no México também esteve presente. Francisco Sánchez é estudante normalista da Escola Rural de Ayotzinapa e viu quando os colegas de classe foram levados pela polícia. Ele resumiu o encontro realizado na Maré: “É lamentável tudo isso que temos escutado, é lamentável a situação da América Latina e da nossa dor. Eu achava que só no México isso acontecia, mas aqui eu vejo como é globalizado o genocídio do Estado. Estamos aqui buscando mostrar a situação do México, mas, principalmente, estamos aqui também para globalizar a nossa resistência”. 

Autosderesistencia

O Estado e sua política racista
O encontro dos mexicanos com a Maré começou com almoço, visita guiada no Museu popular do lugar e roda de conversa com os moradores. O passeio pelas favelas que compõem o Complexo da Maré lembrou os 30 mil jovens assassinados por ano no Brasil (desses, 77% eram negros). 

Durante a visita, foi enfatizada a necessidade de apontar a política racista nas violações de direitos humanos cometidas pelo Estado brasileiro. Débora Maria da Silva, representante do movimento Mães de Maio — surgido a partir das chacinas realizadas em maio de 2006, em São Paulo —, lembrou a importância da aprovação do Projeto de Lei 4.471, que dá fim aos autos de resistências. O mecanismo, criado durante a ditadura militar, categoriza assassinatos cometidos por policiais como resistência seguida de morte.

Segundo a ONG Human Rights Watch, as mortes nessas circunstâncias, em São Paulo, cresceram de 369, em 2013; para 728, em 2014, um salto de 97%. No Rio de Janeiro, foram 416 mortes, em 2013, e 582 mortes em 2014, um avanço de 40%. A organização da coletiva de imprensa informou que, no Brasil, o número de homicídios, num intervalo de três anos, é praticamente o mesmo no México desde 2006, cerca de 150 mil.

Monica Cunha, do movimento Moleque — integrante da Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência no Rio de Janeiro —, observou outra mobilização necessária no Brasil: “Não podemos deixar de acreditar na justiça e na igualdade, apesar de tudo. Olha quantas mães aqui, quantas mais vão ter que chorar? É por isso que temos que dizer não à redução da maioridade penal, porque a gente sabe qual é a cor que está na medida socioeducativa, a gente sabe também a cor do sistema carcerário,” disse.
 
Boicote eleitoral por Justiça
No México, durante as eleições legislativas no início de junho, municípios perto de Ayotzinapa se mobilizaram para realizar um boicote. Urnas foram recolhidas e queimadas. O Instituto Nacional Eleitoral anunciou a anulação do pleito em alguns municípios. “Não podíamos permitir que os outros votassem enquanto faltam 43. Não era o momento de votar, mas de sermos autônomos, independentes de prefeitos e partidos. O povo organizado não precisa disso, não podíamos deixar que mudassem o governo para mais promessas sem que nada tivesse sido feito para aprofundar as investigações”, desabafou Francisco Sánchez.
 
A turbulência política no México demonstra o descontentamento da população com as ligações entre políticos e grupos narcotraficantes, que ficaram mais explícitas após o desaparecimento dos normalistas. Levados pela polícia municipal, os 43 estudantes teriam sido entregues a uma organização criminosa e, confundidos com rivais, foram assassinados. 

A Procuradoria Geral do México fechou o caso em novembro do ano passado. Ainda assim, as investigações do governo mexicano são contraditórias e não convenceram os familiares que, desde outubro, haviam contratado peritos argentinos para agilizar o caso. Segundo a Equipe Argentina de Antropologia Forense (EAAF) o processo não poderia ser concluído, pois uma série de falhas e irregularidades nas investigações oficiais foi cometida. 

“Não cremos na versão do governo, pelas mentiras que nos contaram antes e por isso estamos buscando nossos filhos e não vamos parar até encontrar. Viemos aqui denunciar o que está acontecendo no México, pois lá ser pobre é um delito”, desabafou emocionada, Hilda Legideño Vargas, mãe de Jorge Antonio Legidenõ, durante a coletiva de imprensa.

Negociação sem enrolação

CNG do Andes-SN divulga documento contra discurso do governo que classifica movimento como “precipitado”

Tentativas de diálogo existem desde o fim da greve de 2012

O Comando Nacional de Greve dos Docentes Federais divulgou, no último dia 9, um documento com o histórico das tentativas de negociação do Andes-SN com o governo. O levantamento foi feito desde a suspensão da greve de 2012. 

De acordo com o documento intitulado “Reunião sem proposta não é negociação, é enrolação!”, a deflagração da greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino (IFE), em 28 de maio de 2015, consiste em uma resposta política à indignação que tomou conta da categoria. “O Andes-SN acredita que a greve é o recurso encontrado pelos docentes para pressionar o governo federal a ampliar os investimentos para a educação pública e dar respostas ao total descaso diante do aprofundamento na precarização das condições de trabalho e ensino nas IFE, muitas das quais já estão impossibilitadas de funcionar adequadamente”, afirma o Comando Nacional de Greve. 

Em uma tabela anexa à carta (que pode ser acessada em http://migre.me/qeeP4), os docentes detalham todo o processo de agendamento, cancelamento e reuniões infrutíferas com representantes do Ministério da Educação e do Planejamento desde 2012. Na última reunião com o MEC, em 22 de maio deste ano, após o anúncio de deflagração da greve para o dia 28, o Sindicato Nacional foi recebido pelo Ministro da Educação em exercício e pelo Secretário da Secretaria de Educação Superior “que, além de não apresentarem nenhuma proposta à pauta dos docentes, negaram o acordo anteriormente firmado entre a Sesu/MEC e o Andes-SN, em 2014”.

Segundo o presidente do Andes-SN, Paulo Rizzo, o quadro desmonta o discurso do MEC de que a greve foi precipitada e de que o governo estava aberto ao diálogo. “Em 2014, a SeSu/MEC firmou um acordo com o Andes-SN sobre os princípios da carreira, e não aceitamos que, agora,  o Ministério da Educação negue o acordo que foi feito. O que foi firmado são as bases de uma negociação e, negando isso, o governo rompeu com o processo. Esperamos que ele seja o mais rapidamente retomado”, disse. (Fonte: Andes-SN. Edição: Adufrj-SSind)

Pauta 

A pauta de reivindicações da categoria traz, entre seus eixos, a defesa do caráter público da universidade, condições de trabalho, garantia da autonomia, a reestruturação da carreira docente e a valorização salarial de ativos e aposentados.

 


 

Andes-SN e Fasubra cobram ação de reitores

Representantes do Andes-SN e da Fasubra participaram, dia 11, da reunião do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O objetivo era expor aos reitores das universidades federais os motivos que levaram à deflagração da greve dos docentes e técnico-administrativos e solicitar pressão junto ao governo federal para abertura de negociação com as entidades sindicais.

No conselho, foram distribuídos documentos aos reitores comprovando as inúmeras solicitações de abertura de negociações com o MEC pelas duas entidades e, ainda, cópia do acordo firmado entre a Secretaria de Educação Superior do MEC (SESu/MEC) e o Andes-SN, em 2014 (agora negado pelos atuais representantes do ministério).

Tanto Andes-SN quanto Fasubra reforçaram a necessidade de envolvimento dos reitores na luta em defesa da educação pública, pois como gestores eles também estão sendo diretamente afetados pelos cortes impostos pelo governo no orçamento do MEC. Os representantes das entidades cobraram, ainda, da Andifes a interlocução junto à SESu/MEC para a retomada de diálogo com as categorias. 

“Queremos ser aliados dos reitores na defesa das verbas para as instituições federais, porque os cortes são efetivos e estão impedindo o pleno funcionamento das instituições. Esperamos que os gestores tomem um posicionamento firme e mostrem ao governo e à opinião pública o quadro real da educação federal: que as universidades estão numa situação inadministrável”, avaliou Rizzo.

Novo pedido de audiência com o MEC

No mesmo dia 11, à tarde, o Comando Nacional de Greve dos docentes federais do Andes-SN encaminhou carta ao ministro da Educação, Renato Janine, solicitando audiência. No documento, os docentes, em greve desde 28 de maio, ressaltam que o movimento paredista, já deflagrado em 29 Seções Sindicais, é resultado da insatisfação da categoria com a ausência de resposta à pauta de reivindicações. (Fonte: Andes-SN. Edição: Adufrj-SSind)

Andes2016Andes-SN falou aos reitores, em Brasília. Foto: Andes-SN

No último dia 11, moradores da Vila Autódromo foram à Prefeitura para entregar a Eduardo Paes um abaixo-assinado: o objetivo era solicitar audiência de diálogo sobre a situação da comunidade, ameaçada de remoção. No dia 3 de junho, a Guarda Municipal — acompanhada de funcionários da Prefeitura — promoveu uma tentativa ilegal de despejo. Durante a ação, oito moradores ficaram feridos.

Atendidos pelo subsecretário de governo, David Carlos Pereira Neto, os moradores apresentaram sua demanda por urbanização da comunidade e reconhecimento do seu direito à permanência. O subsecretário se comprometeu a marcar a audiência solicitada com o prefeito, mas não deu um prazo (com informações do Comitê Popular Rio Copa e Olimpíadas).

CNG do Andes-SN divulga documento contra discurso do governo que classifica movimento como “precipitado”

Tentativas de diálogo existem desde o fim da greve de 2012

O Comando Nacional de Greve dos Docentes Federais divulgou, no último dia 9, um documento com o histórico das tentativas de negociação do Andes-SN com o governo. O levantamento foi feito desde a suspensão da greve de 2012. 

De acordo com o documento intitulado “Reunião sem proposta não é negociação, é enrolação!”, a deflagração da greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino (IFE), em 28 de maio de 2015, consiste em uma resposta política à indignação que tomou conta da categoria. “O Andes-SN acredita que a greve é o recurso encontrado pelos docentes para pressionar o governo federal a ampliar os investimentos para a educação pública e dar respostas ao total descaso diante do aprofundamento na precarização das condições de trabalho e ensino nas IFE, muitas das quais já estão impossibilitadas de funcionar adequadamente”, afirma o Comando Nacional de Greve. 

Em uma tabela anexa à carta (que pode ser acessada em http://migre.me/qeeP4), os docentes detalham todo o processo de agendamento, cancelamento e reuniões infrutíferas com representantes do Ministério da Educação e do Planejamento desde 2012. Na última reunião com o MEC, em 22 de maio deste ano, após o anúncio de deflagração da greve para o dia 28, o Sindicato Nacional foi recebido pelo Ministro da Educação em exercício e pelo Secretário da Secretaria de Educação Superior “que, além de não apresentarem nenhuma proposta à pauta dos docentes, negaram o acordo anteriormente firmado entre a Sesu/MEC e o Andes-SN, em 2014”.

Segundo o presidente do Andes-SN, Paulo Rizzo, o quadro desmonta o discurso do MEC de que a greve foi precipitada e de que o governo estava aberto ao diálogo. “Em 2014, a SeSu/MEC firmou um acordo com o Andes-SN sobre os princípios da carreira, e não aceitamos que, agora,  o Ministério da Educação negue o acordo que foi feito. O que foi firmado são as bases de uma negociação e, negando isso, o governo rompeu com o processo. Esperamos que ele seja o mais rapidamente retomado”, disse. (Fonte: Andes-SN. Edição: Adufrj-SSind)

Pauta 

A pauta de reivindicações da categoria traz, entre seus eixos, a defesa do caráter público da universidade, condições de trabalho, garantia da autonomia, a reestruturação da carreira docente e a valorização salarial de ativos e aposentados.

 


 

Andes-SN e Fasubra cobram ação de reitores

Representantes do Andes-SN e da Fasubra participaram, dia 11, da reunião do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O objetivo era expor aos reitores das universidades federais os motivos que levaram à deflagração da greve dos docentes e técnico-administrativos e solicitar pressão junto ao governo federal para abertura de negociação com as entidades sindicais.

No conselho, foram distribuídos documentos aos reitores comprovando as inúmeras solicitações de abertura de negociações com o MEC pelas duas entidades e, ainda, cópia do acordo firmado entre a Secretaria de Educação Superior do MEC (SESu/MEC) e o Andes-SN, em 2014 (agora negado pelos atuais representantes do ministério).

Tanto Andes-SN quanto Fasubra reforçaram a necessidade de envolvimento dos reitores na luta em defesa da educação pública, pois como gestores eles também estão sendo diretamente afetados pelos cortes impostos pelo governo no orçamento do MEC. Os representantes das entidades cobraram, ainda, da Andifes a interlocução junto à SESu/MEC para a retomada de diálogo com as categorias. 

“Queremos ser aliados dos reitores na defesa das verbas para as instituições federais, porque os cortes são efetivos e estão impedindo o pleno funcionamento das instituições. Esperamos que os gestores tomem um posicionamento firme e mostrem ao governo e à opinião pública o quadro real da educação federal: que as universidades estão numa situação inadministrável”, avaliou Rizzo.

Novo pedido de audiência com o MEC

No mesmo dia 11, à tarde, o Comando Nacional de Greve dos docentes federais do Andes-SN encaminhou carta ao ministro da Educação, Renato Janine, solicitando audiência. No documento, os docentes, em greve desde 28 de maio, ressaltam que o movimento paredista, já deflagrado em 29 Seções Sindicais, é resultado da insatisfação da categoria com a ausência de resposta à pauta de reivindicações. (Fonte: Andes-SN. Edição: Adufrj-SSind)

Andes2016Andes-SN falou aos reitores, em Brasília. Foto: Andes-SN

Topo