facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

05WEB menor1143A comunidade acadêmica mantém pulsante o debate sobre o calendário acadêmico. Na última edição, o Jornal da AdUFRJ publicou uma compilação de nove proposições que foram formalmente apresentadas na reunião do Conselho de Ensino de Graduação, do dia 21. Como forma de contribuir ainda mais para a troca de ideias, a AdUFRJ organizou um debate na última quarta-feira (26) entre a PR-1 e quatro professores – um da Comunicação, um da Letras, um do CCMN e uma da Farmácia – todos coordenadores de curso ou diretores de graduação. Os quatro fizeram uma série de questionamentos à pró-reitora Gisele Pires, e citaram bastante o estado de exaustão vivido pelos docentes. Mais de 50 professores participaram do encontro.
As principais preocupações que nortearam a discussão foram a necessidade (ou não) de um calendário pautado no resultado do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), de 2021.1; o fato de o PLE ter sido elaborado como período facultativo; a necessidade de intervalos administrativos maiores entre os períodos; o curto tempo entre a decisão do CEG – marcada para 2 de setembro – e o início de 2020.1, programado ainda para setembro; e, principalmente, a sobreposição do PLE ao primeiro período de 2020.1.
A presidente da AdUFRJ, professora Eleonora Ziller, abriu a reunião. “O objetivo foi trazer a equipe da PR-1 para esclarecer dúvidas que surgiram a partir da divulgação da proposta e professores que estão envolvidos com a resolução do problema do calendário na universidade, pois podem fazer uma indagação qualificada para nos ajudar neste debate”, explicou. Eleonora aproveitou para solicitar à pró-reitoria os dados sobre adesão e início do PLE para subsidiar as discussões na universidade.
O professor José Ricardo França, do do Instituto de Geociências, lembrou do compromisso político estabelecido entre o CEG e a comunidade acadêmica, de que o PLE seria facultativo. “Tenho muitos alunos que não conseguiram vagas ou não aderiram por qualquer outro motivo, assim como professores que não aderiram. Temos aulas de campo que só poderão voltar com vacina. Falamos aos calouros para pegarem poucas disciplinas. Foi garantido que esse conteúdo seria reposto em 2020.1”.
A professora Mirian Moura, da Faculdade de Farmácia, apresentou alguns questionamentos relacionados à concomitância entre o PLE e 2020.1. O Centro de Ciências da Saúde não é favorável à sobreposição de períodos. “Farmácia e outros cursos do CCS tiveram alunos que não conseguiram vagas no PLE, mas estão inscritos em 2020.1. Teremos disciplinas que precisarão ser ministradas duas vezes. E este é um complicador da sobreposição”.
Já o professor Sandro Tôrres destacou cenário adverso vivido pelos estudantes da ECO. Pesquisa realizada pela direção da unidade indicou que 58% deles não estavam dormindo adequadamente e 30% afirmou que seus responsáveis financeiros perderam o emprego na pandemia. Vinte por cento têm depressão diagnosticada. “Por tudo isso entendemos que o fato de o PLE ser facultativo foi um acerto”. Ele defendeu a proposta da ECO, da qual foi o principal formulador. “Se todos os professores estão oferecendo disciplinas com carga máxima no PLE, como eles vão dar disciplinas para os calouros de 2020.1, num período simultâneo? Os calouros nem eram citados nas regulações do PLE. O foco eram só concluintes”, justificou.
Para o professor Diogo Pinheiro, o calendário proposto pela PR-1 é “inexequível”. A Faculdade de Letras tem 26 cursos.
“Temos 4.304 alunos de graduação. O volume de trabalho é brutal em todas as etapas de preparação de um período letivo. Concomitância e intervalo inferior a 20 dias entre os semestres tornam impossível a execução deste calendário”, criticou. Ele também fez um desabafo sobre o excesso de trabalho para implantação do ensino remoto. “Estamos exaustos! Não aguentamos mais trabalhar de domingo a domingo, 12 horas, 14 horas por dia. Estamos cansados fisicamente, emocionalmente e mentalmente”.

Veja algumas questões feitas pelos debatedores e as respostas da pró-reitora e de seus dois assessores, professores Bruno de Paula e
Marcelo de Pádula

Por que a pressa para o SiSU 2021.1?

Gisele Pires - “Nós temos prazos a cumprir e todo semestre a universidade faz sua manifestação de interesse e depois sua adesão ao SiSU para o semestre posterior. São absolutamente normais, naturais, dentro da rotina administrativa da UFRJ esses prazos, que se repetem duas vezes por ano”.

Por que o PLE não se torna 2020.1?

Gisele Pires - “Porque esta proposta não chegou ao CEG. A PR-1 não está atropelando as decisões do Conselho de Ensino de Graduação. O colegiado acordou que todo o conteúdo ministrado no PLE migraria para 2020.1. Já que todo o conteúdo será transferido para 2020.1, não haverá nenhum problema para o professor que ofertou disciplinas com quantidade de vagas adequadas no PLE, pois essas disciplinas não serão ofertadas em 2020.1”.

Por que definir 2020.2 com antecedência?

Gisele Pires - “2020.2 é muito importante para nós, por uma questão acadêmica, mas também por uma questão social. Diariamente chegam solicitações à PR-1, dúvidas sobre quando iniciará o período acadêmico. Pais querendo saber quando podem fechar um contrato de aluguel para seus filhos que vêm de outras cidades e estados. A universidade tem o compromisso social de dar uma resposta a essas pessoas”.

Teremos novas inscrições para 2020.1?

Marcelo de Pádula - “2020.1 será realizado com inscrições já finalizadas no início do ano, somadas às inscrições não contempladas no PLE”.

Haverá sobreposição de disciplinas?

Marcelo de Pádula - “Caso o estudante traga uma disciplina que está cursando no PLE para 2020.1, vai prevalecer a que ele está cursando no PLE. Não haverá situações em que o aluno irá cursar a mesma disciplina duas vezes”.

Como trabalhar com períodos concomitantes?

Marcelo de Pádula - “Vamos priorizar, para os próximos períodos, aulas assíncronas”.

O Siga não está fazendo o destrancamento voluntário de matrículas e os estudantes permanecem irregulares. O que fazer?

Marcelo de Pádula - “Matrícula trancada será convertida em matrícula normal e a nota poderá ser incorporada ao PLE e, posteriormente, pode ser adicionada em 2020.1”.

Professores que estão oferecendo a integralidade das matérias no PLE seriam prejudicados com semestres sequenciais?

Bruno Souza de Paula - “Estamos numa posição de minimizar as perdas. Opção de concomitância visa buscar um meio termo e não prejudicar tanto as unidades que lidaram com o PLE como um semestre regular, nem as unidades que lidaram com o PLE como um semestre adicional”.


Participaram do encontro os professores:
• Gisele Pires
(pró-reitora de Graduação)
• Marcelo de Pádula
(superintendente da PR-1)
• Bruno Souza de Paula
(assessor da PR-1)
• José Ricardo França
(Instituto de Geociências)
• Mirian Moura
(Farmácia)
• Sandro Tôrres
(Comunicação)
• Diogo Pinheiro
(Letras)


O debate completo está disponível na TV AdUFRJ, no link: https://youtu.be/NJhcW4kkIqk.

06WEB menor1143Os professores da UFRJ experimentaram diferentes sensações na primeira semana do Período Letivo Excepcional. A apreensão com a eficácia das aulas mediadas por tecnologia se misturou com a alegria pela retomada dos vínculos com os alunos.  
Alguns passaram por uma adaptação mais tranquila. O professor Guilherme Travassos, da Coppe, leciona Desenvolvimento de softwares orientados a objetos, disciplina eletiva do curso de Engenharia de Computação e Informação. “Estou envolvido no projeto do Cederj desde o início. Tenho familiaridade com o Moodle”, contou o docente, que já usava tecnologias digitais de apoio na disciplina. Mesmo assim, a modalidade remota traz o desafio de criar o ambiente onde o trabalho dos alunos possa ser materializado. São 15 inscritos no PLE, número próximo dos que fazem a disciplina normalmente. “A turma desenvolve um projeto de software. Não posso ter muitos alunos, mesmo em ambiente real, porque o programa tem todo um aspecto de mentoria e acompanhamento”
Guilherme também vai fazer um encontro síncrono semanal com a turma pelo programa Jitsi. “Essa dinâmica é importante. Os encontros das aulas servem para eles apresentarem o que foi construído ao longo da semana”, afirmou. O docente avalia que o PLE é uma ótima oportunidade para a universidade. “Está sendo excelente para estabelecermos essa ligação com os alunos, que é muito importante, e para evoluirmos na estrutura de trabalho de ensino com atividades remotas”.
Kátia Tavares, professora da Faculdade de Letras, também tem familiaridade com tecnologia de ensino remoto, mas leciona para um número muito maior de alunos. Suas turmas de Inglês Instrumental I e II, na Letras, e Inglês Instrumental na Licenciatura em Biologia somam 140 estudantes. Nas três disciplinas, vão predominar as atividades assíncronas, e os alunos vão usar a plataforma moodle Letras 2.0. “Essas disciplinas já utilizavam o moodle. Fazia sentido manter o que está lá, e acrescentar mais conteúdo”, disse. As duas disciplinas da Letras são divididas com a professora substituta Valeska Serafim, e ambas vão participar das atividades síncronas, no Google Meet. Para Kátia, as primeiras semanas também são importantes para se aproximar da turma. “Temos que acolher o aluno, orientá-lo, sem nos desesperarmos”, defendeu.
A sala de aula virtual da disciplina Intelectuais Negras, ministrada pela professora da Faculdade de Educação Giovana Xavier, revelou ser esse espaço acolhedor, e de troca entre os estudantes. “Senti que as pessoas estavam, dentro dos limites do atual momento, animadas de retomar a rotina acadêmica”, afirmou. “Proporcionar esses encontros pelo ambiente virtual está sendo positivo. Interagir com a turma, perguntar como está sendo a sua experiência na pandemia”, explicou. Giovana dará aulas exclusivamente síncronas. Totalmente contrária às aulas remotas como modelo permanente de ensino, a docente encontrou no PLE uma janela de observação da realidade, graças aos depoimentos de algumas das alunas. “Revela a desigualdade dentro do espaço acadêmico. Meninas de bairros distantes falando que não tinham como atravessar a cidade para fazer minha disciplina, na Praia Vermelha”, observou.
Sua primeira aula de Intelectuais Negras, por exemplo, terminou com cada estudante usando uma palavra para explicar o que significou aquele momento. “Produzimos muito conteúdo em turma. Fico pensando se para quem trabalha em uma dinâmica de usar mais o quadro, como deve ser produzir um material de qualidade, e, ao mesmo tempo, não correr risco de deixar a aula monótona”.
Para fugir dessa monotonia, o professor Nelson Braga, do Instituto de Física, resolveu se reinventar para tornar a dinâmica das aulas mais atraente.
Nelson usou uma mesa digitalizadora para simular uma lousa, e aprendeu edição de vídeo para apresentar o conteúdo da disciplina Mecânica Quântica. O material é enviado antes dos encontros síncronos com a turma, chamados por ele de “reunião-aula”, feitos pelo Zoom.
“Estou gostando muito da combinação dos vídeos com essa reunião com a turma, quando procuro passar ânimo e energia para eles”, relatou. A novidade fez Nelson, que dá aulas há 30 anos, sentir-se ansioso como se fosse sua primeira vez em frente a uma turma. “Quando acabou, deu aquela sensação boa, me senti animado. Estava sentindo falta de dar aula”, confessou.
Professor da disciplina Direito Administrativo na Faculdade de Direito, Fábio de Oliveira ficou impressionado com as possibilidades oferecidas pela plataforma AVA moodle, e pretende continuar usando o sistema quando as aulas presencias retornarem.“O AVA é uma plataforma muito boa, estou impressionado. Ela tem vários recursos úteis,. O curso fica bem organizado”, disse. As aulas serão assíncronas, com encontros síncronos ao fim de cada módulo do curso.
A empolgação com a tecnologia não contagiou a professora Silvia Lorenz Martins, do Observatório do Valongo. No curso de Tópicos avançados em Astronomia – Mineralogia, disciplina eletiva, escolheu dar aulas síncronas, que são gravadas e disponibilizadas para os alunos que não puderam acompanhar ao vivo. Silvia acha que há perda nas aulas remotas. “Prefiro aulas presenciais porque há uma interação maior com os alunos. No online você quase não vê a carinha deles. Não dá para saber suas reações”, observou. “Mas é o que temos no momento”, resignou-se a professora.

06aWEB menor1143

WhatsApp Image 2020 08 25 at 15.26.25A AdUFRJ realiza hoje, às 17h, um debate sobre os calendários acadêmicos. A atividade, que será transmitida pelo canal da associação no Youtube, vai contar com a pró-reitora de Graduação, professora Gisele Pires, e o superintendente geral da PR-1, professor Marcelo de Pádula. Docentes da Faculdade de Letras, da Escola de Comunicação, da Faculdade de Farmácia e do CCMN completam o quadro de debatedores.

07WEB menor1143Ícaro Sol, estudante de Engenharia, e a mãe, a professora Luciana Salgado, da Matemática, sintetizam em um lar a experiência da comunidade acadêmica nas aulas remotasA adaptação ao ensino remoto é bastante diversificada entre os estudantes. Para alguns, a experiência se revela mais leve; outros não se sentem tão confortáveis. Enquanto alguns veem as vantagens de não precisarem se deslocar até o campus; outros necessitam fazer grandes deslocamentos para conseguir uma interntet de qualidade.
    “O PLE é uma experiência única, que vai transformar a gente por completo. Nosso ensino presencial nunca mais vai ser o mesmo”. É a opinião da estudante de Enfermagem Victoria Cristina, de 21 anos, que não sofreu dificuldades na fase de inscrições. “Achei tranquilo. Nas minhas disciplinas, havia bastantes vagas”, conta. “Mas sei que meus colegas de outros períodos tiveram esse problema, de disciplinas com 10 vagas e 100 alunos querendo entrar”, relata.
Duas das três disciplinas da estudante começaram nesta semana e os professores disponibilizaram o material pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Os encontros síncronos são gravados para quem não puder comparecer. “Batemos muito nessa tecla com os professores. Alguns disseram até que só precisavam passar o conteúdo, que não tinham que mandar video-aula e gravar nada”, lembra.”Mas a gente lutou por isso, e acabamos convencendo os professores de que não é assim. Cada caso é um caso. Não podemos deixar que um aluno fique sem conteúdo ou sem tirar a dúvida por que simplesmente o professor não quis apertar o botão de gravar”, reitera.
Victoria também fez parte do grupo de voluntários, mobilizados pela Coordenação de Enfermagem e reitoria, para a entrega de chips aos estudantes. “Por questão de biossegurança, foi muito legal que colocassem a galera da Saúde para fazer esse trabalho”, diz. “Porque temos que passar álcool o tempo todo na mão. Às vezes, a galera não leva caneta e temos que higienizar, manter o distanciamento”, explica. Para a estudante, a entrega de chips também foi tranquila. “O pessoal já sabia como fazer, foi rapidinho, cinco minutos de espera. Todo mundo manteve o distanciamento, foi de máscara, a maioria levou caneta”, detalhou.
Não é a realidade de todos. Em Vale Verde, distrito de Porto Seguro na Bahia, Denildo Vidal, de 27 anos, espera a chegada do chip prometido pela universidade. O estudante, que está no último semestre de Design, relata problemas com o uso de internet. “O sinal é ruim aqui. Mas, com o dinheiro do auxílio-equipamento, encontrei um modem rural que conecta ao chip”, explica. “Comprei e coloquei aqui pela internet do meu celular, já que não recebi ainda o chip da UFRJ; ele está em trânsito devido à greve dos correios”, conta.
Mas nem sempre o procedimento funciona, conta Denildo. “Se não der certo, eu tenho que viajar mais de 60 quilômetros até a casa da minha irmã para poder acessar a internet”, afirma. “Coloco o crédito de R$ 20 a R$ 30 reais por semana. Aí recebo 3 gigas e fico regrando a internet para poder estudar”, explica.  Caso não consiga conectar, Denildo pega a estrada de Vila Verde até Arraial D’Ajuda, onde sua irmã mora. “Eu vou até lá para poder conectar e ter a aula, mas por enquanto eu não precisei fazer isso”.
Eduarda Vasconcelos (21), estudante de Nutrição do campus Macaé, foi beneficiada com um chip. Moradora de Conceição de Macabu, a 60 quilômetros de Macaé, teve de ir ao campus buscar o material. “Fiquei um pouco chateada, porque achei que pudesse ter a opção de enviar pelo correio”, conta. “Por mais que eu more numa cidade vizinha, tive que ir lá e tem toda aquela preocupação de me contaminar. Por mais que eles tenham agendado horário certo e não houve aglomeração na faculdade, eu tive que ir de ônibus até Macaé”, explica. Para a estudante, pelo menos, o esforço valeu a pena. “A verdade é que está funcionando bem o chip. Desde segunda-feira, estou usando tanto para as aulas como para o projeto de extensão”.
Para Diana Tabach (21), estudante de Geologia, o PLE está sendo bom por não ter que se deslocar até a faculdade. “Eu moro no Recreio e estudo no Fundão”, afirma Diana, que normalmente levaria cerca de uma hora e meia para chegar à faculdade. Devido ao estágio, a estudante relata dificuldade em conciliar o ritmo do PLE e das obrigações. “Por isso, puxei menos matérias, matérias mais leves. E também porque não estou num momento muito bom psicológico”, explica. “Mas eu acho que vai dar certo sim”, diz.
Existem lares que estão vivendo os dois lados do ensino remoto. Ícaro Sol, estudante de Engenharia Elétrica no CT e sua mãe, a professora Luciana Salgado, do Instituto de Matemática, estão se ajustando ao novo cotidiano. “A rotina da casa foi modificada porque a gente teve que determinar alguns dias para cada um ficar responsável pela comida ou arrumação”, conta.”Antes era mais tranquilo, porque almoçávamos sempre fora, eu comia no bandejão e a casa também ficava menos desarrumada, porque transitávamos menos nos ambientes”, explica.
Ícaro considera interessante a experiência de ensino remoto até o momento. “É um estresse diferente, não é mais nem menos”, afirma.”Ajudei minha mãe em algumas coisas que achava melhor para ela adaptar”, lembra. “Ajuda um aluno estar aqui do lado para falar mais ou menos qual forma seria melhor, e ela acatou a maior parte das minhas dicas.”

laptop 2562325 640Imagem de StockSnap por PixabayO Período Letivo Emergencial criou desafios inéditos para a maioria dos docentes. Uma das preocupações é com o eventual mau uso das imagens e dos materiais compartilhados com os alunos. A diretoria da AdUFRJ divulga dois documentos para contribuir com a segurança dos professores e professoras em relação às aulas gravadas.
Um deles é um termo de confidencialidade (veja AQUI), que deve ser assinado pelos estudantes, com o compromisso de não divulgarem o material recebido. O compartilhamento para quem não estiver inscrito nas mesmas disciplinas só será possível se houver autorização dos docentes. O ato não autorizado poderá causar uma ação judicial de perdas e danos. O termo vale a partir da assinatura, inclusive após o aluno sair da universidade.
O segundo documento é um tutorial que ensina como preparar os vídeos para o Youtube de modo privado, permitindo acesso apenas de quem receber o link (leia mais AQUI).
“Essas duas medidas não são garantem total segurança contra possíveis hackeamentos ou vazamentos dos conteúdos, mas são dois modos de prevenir problemas e aumentar nossa segurança durante o PLE”, afirma a diretoria da AdUFRJ, em nota.

Topo