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Secretaria de Ensino Superior vai negociar aspectos conceituais da profissão com Andes-SN

Próxima reunião ocorre em 10 de abril

O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC), Paulo Speller, informou que está autorizado pelo MEC a discutir com o Andes-SN a reestruturação da carreira docente, a partir de questões conceituais. A comunicação foi feita em reunião entre representantes da diretoria da entidade sindical e da Sesu/MEC no último dia 26.

 “A discussão conceitual da carreira é primordial para nós, mas precisamos ter definido um calendário com início, meio e fim do processo. Vale lembrar que esse é um dos temas, mas temos outros três que resumem a nossa pauta e sobre os quais precisamos ter respostas”, afirmou Marinalva Oliveira, presidenta do Andes-SN. O movimento docente também reivindica valorização salarial de ativos e aposentados, condições de trabalho e autonomia universitária.

Speller disse considerar importante que a discussão se concentre na carreira, pois a mesma é definidora. Para o secretário, uma vez que se tenha clareza deste primeiro ponto, certamente as outras questões serão abordadas.

O 1º vice-presidente do Andes-SN, Luiz Henrique Schuch, ressaltou que o debate sobre carreira e valorização salarial estão interligados, mas que os outros dois temas também precisam estar na agenda:

“Temos na mesa a nossa proposta construída diretamente pelos professores e ela contém alguns pontos muito precisos, como uma linha só no contracheque, um piso definidor da tabela, steps constantes, a valorização da titulação em percentuais definidos e a relação entre os regimes de trabalho, com destaque ao regime de dedicação exclusiva”, pontuou.

Sindicato não quer enrolação

Schuch ressaltou que é necessário saber a real disponibilidade do MEC encaminhar essa negociação. “Nossa categoria não acredita mais nesse processo de grupos de trabalho. Além disso, o ano de 2013 passou sem qualquer resposta. Não vamos ficar debatendo a teoria eternamente”, reforçou. Os diretores do Sindicato Nacional lembraram que a greve de 2012 teve início exatamente devido à falta de avanço dos grupos de trabalhos pactuados no acordo de 2011.

Além da pauta específica do Setor das Ifes, os docentes estão mobilizados em torno da pauta conjunta dos SPF. Também foi reafirmado aos dirigentes do MEC que os eventuais resultados da negociação não podem ter efeito somente a partir de 2016. Uma nova reunião foi agendada para o dia 10 de abril. 

O resultado da mesa seria levado para avaliação, na reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), dias 29 e 30 de março (após o fechamento desta edição). 

Na avaliação da presidenta do Sindicato Nacional esse é um primeiro passo, mas não é garantia de que o processo será concretizado.  “É a força da nossa mobilização que irá fazer com que o MEC cumpra o que for acordado”, ressaltou Marinalva. (Fonte: Andes-SN. Edição: Adufrj-SSind)

Foi instalado durante o último fim de semana o mais novo outdoor da Adufrj-SSind, na lateral do ex-Canecão. Resultado do Grupo de Trabalho de Comunicação e Artes da Seção Sindical, o painel foi ilustrado pelos professores Martha Werneck e Licius Bossolan, da EBA-UFRJ. A obra, desta vez, envolveu também Elídio Borges Marques, do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos. Ele é um dos integrantes da Comissão da Verdade do Andes-SN.


10003731 276620292462466 220817610 oFoto: Kelvin Melo

A Adufrj-SSind foi fundada em 26 de abril de 1979, justamente no momento em que a comunidade universitária lutava pela anistia e reintegração de seus docentes que tiveram direitos políticos cassados e foram impedidos de exercer suas atividades acadêmicas, de ensino e pesquisa.

Naquele ano, em 25 de junho, a primeira diretoria da Associação Docente, presidida pelo professor Luiz Pinguelli (hoje diretor da Coppe), promoveu uma solenidade de homenagem aos professores perseguidos (a lista pode ser conferida no quadro), com exigência pela volta deles aos quadros das universidades e institutos de pesquisa. E com pleno direito de ressarcimento dos prejuízos morais e materiais causados a eles.

Trinta anos depois, em 2009, a Seção Sindical realizou uma nova e emocionante solenidade para reverenciar estes mestres da UFRJ. Infelizmente, nem todos puderam estar presentes e foram representados por familiares.

 

Os cassados na luta pela universidade

09070194Alvo de perseguição dos militares, a professora Miriam Limoeiro Cardoso, aposentada do Departamento de Ciências Sociais da UFRJ, recebe homenagem de Roberto Leher, então diretor da Adufrj-SSind, em 2009. Foto: Daniel Tiriba 25/06/2009Abelardo Zaluar

Alberto Coelho de Souza

Alberto Latorre de Faria

Álvaro Borges Vieira Pinto

Alvércio Moreira Gomes

Augusto Araújo Lopes Zamith

Aurélio Rocha

Darcy Ribeiro

Dumerval Trigueiro

Elisa Esther Frota Pessoa

Eulália Maria Lahmeyer Lobo

Evaristo de Moraes Filho

Fernando Braga Ubatuba

Francisco Mangabeira

Guy José Paulo de Holanda

José Leite Lopes

Heleno Cláudio Fragoso

Hermes Lima

Hugo Weiss

Jayme Tiomno

João Christóvão Cardoso

José de Lima Siqueira

José Stamato

Josué Apolônio de Castro

Lincoln Bicalho Roque

Manoel Maurício de Albuquerque

Maria Laura Mousinho Leite Lopes

Maria Yedda Leite Linhares

Marina São Paulo de Vasconcellos

Mário Antônio Barata

Mario Schenberg

Marisa Coutinho

Max da Costa Santos

Moacyr Vaz de Andrade

Moema Eulália de Oliveira Toscano

Oswaldo Herbster de Gusmão

Plinio Susskind Rocha

Quirino Campofiorito da Rocha

Sarah de Castro Barbosa

Victor Nunes Leal

Wanderley Guilherme dos Santos

Comissão de Legislação e Normas do Consuni amplia período de debate institucional sobre a regulamentação da lei das carreiras docentes: agora, decanias terão até 12 de maio para enviar suas propostas

Antes, conselho deliberaria sobre o tema em 10 de abril 

Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Pressionada por diversas críticas, a Comissão de Legislação e Normas do Conselho Universitário estendeu o prazo para a apresentação de propostas sobre a regulamentação interna das carreiras docentes. O informe foi dado pelo professor Segen Estefen, presidente da CLN, na sessão do Consuni de 27 de março. Agora, as decanias terão até o dia 12 de maio para encaminhar alterações à resolução que vai definir as regras de progressão e promoção docentes. A comissão vai se reunir preliminarmente com os decanos em 7 de abril. As sugestões serão levadas à sessão do Consuni de 22 de maio (pelo calendário anterior, a deliberação ocorreria em 10 de abril).

Segen esclareceu que haverá apenas uma resolução sobre progressão e promoção docente e que englobará tanto os professores do Magistério Superior, quanto os do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (conforme reivindicava a Seção Sindical). Sobre a proposta encampada pela CLN, depois de diversas denúncias de que o documento partiu do gabinete da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (PR-2), ele afirmou: “Ouvimos a CPPD e isso não significa que todos os pleitos foram acatados. Ouvimos também o CEPG, na figura da pró-reitora (Débora Foguel) e nem todos os pleitos foram acatados. Esta é uma proposta da CLN e eu assumo todas as responsabilidades”.

CEG se manifesta

A pró-reitora de Graduação, Ângela Rocha, por sua vez, leu encaminhamento aprovado pelo Conselho de Ensino de Graduação (CEG) da véspera (leia mais na página 5 desta edição). De acordo com o documento, o CEG considera que a proposta de regulamentação das carreiras deve ter por base o documento produzido pela Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) por “refletir melhor a diversidade e realidade da nossa Universidade”, além de ser a instância instituída para “estar à frente das discussões sobre os processos docentes”.

O texto também cobra que qualquer proposta, antes de ser apreciada em plenário, passe pelas três comissões permanentes do Consuni: Legislação e Normas; Ensino e Títulos; e Desenvolvimento (só a primeira se manifestou sobre o assunto).

Veja mais sobre a carreira no CEG


CFCH leva posicionamento

O decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Marcelo Corrêa e Castro, apresentou o posicionamento de seu centro sobre a regulamentação interna da carreira na mesma linha dos encaminhamentos da pró-reitora Ângela: “A CPPD e a PR-4, na nossa opinião, são as instâncias mais indicadas para atuarem nos assuntos de pessoal”. 

Maria Malta, representante dos Adjuntos do CCJE, também defendeu a proposição da CPPD: “A flexibilização dos perfis existe na proposta da CPPD e não existe na da CLN. Isso é fundamental para que todos os professores tenham acesso à progressão na carreira”.

O reitor Carlos Levi defendeu que a discussão “se capilarize” por toda a universidade, “dada a importância do tema”. E concordou, também, com a extensão do prazo para envio de contribuições sobre a regulamentação da carreira docente.

 

Modelo de universidade

Cláudio Ribeiro, presidente Adufrj-SSind, pediu cautela aos conselheiros no tratamento da regulamentação da carreira docente: “Este tema está diretamente associado a um debate sobre que universidade queremos. É fundamental que esta discussão se espalhe por toda a universidade. A progressão dialoga com outras questões do universo do trabalho docente, como condições de trabalho. Qual é a universidade que teremos daqui a dez, 20 anos? Que ensino superior encontraremos com uma carreira piorada, salários corroídos e uma proposta interna de progressão que dificulta a ascensão (funcional) do professor?”, questionou.

 

Assistência estudantil: novo superintendente faz apresentação

Metade do Conselho Universitário deste dia 27 foi dedicada a uma apresentação da Superintendência Geral de Políticas Estudantis (SuperEst). O novo superintendente da área, professor Ericksson Rocha e Almendra (foto), ex-diretor da Escola Politécnica da UFRJ, baseou sua apresentação em números (veja apresentação).

Primeiro, deu um panorama sobre as residências universitárias. Hoje, apenas metade das 504 vagas do atual alojamento está ocupada, em decorrência de obras de infraestrutura que ocorrem no prédio. A segunda residência (R2), em construção ao lado do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), tem previsão de ocupação para 2015, segundo o superintendente. Além dessa, outra residência estudantil (R3) ainda está na fase de projetos, mas a promessa é que seja ocupada em 2017, ao lado da Faculdade de Letras.

Ericksson também falou sobre a distribuição de 920 bolsas de Acesso e Permanência no valor de R$ 400, mais auxílio transporte que varia de R$ 165 (para locomoção municipal) a R$ 297 (para intermunicipal), entre outras modalidades de benefício aos estudantes.

Apesar dos números, o professor admitiu que os esforços da universidade na área ainda ainda são incipientes. “Com 25% de ingressantes de outros estados, cotas e aprovação via Enem/SiSu, as necessidades continuarão crescendo pelos próximos três ou quatro anos”.

Pela bancada estudantil, Julia Bustamante questionou os números: “A apresentação demonstrou que a SuperEst é focada e feita basicamente para alunos bolsistas. A UFRJ precisa pensar nesta política como universal e não restritiva”.

Roberto Leher (representante dos Titulares do CFCH) salientou que a escala de financiamento para a área de assistência estudantil não corresponde às reais necessidades das universidades. “Esse debate precisa passar pela Andifes para que, na hora de pensar o orçamento, os reitores levem em conta que alunos as universidades possuem, quem eles são e quais necessidades têm”.

Contrariando prognósticos apocalípticos dos setores pró-Ebserh, atual direção do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho começa uma gradual recuperação da maior unidade de saúde da instituição

“A UFRJ tem plenas condições de administrar seus hospitais”, diz Eduardo Côrtes

Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

14033192Côrtes quer ampliar número de leitos do HU. Foto: Marco Fernandes - 07/11/2013Três meses após a posse de uma nova diretoria e aproximadamente nove meses depois da atuação da reitoria no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), resultados positivos começam a aparecer. E isso ocorre sem a adesão da UFRJ à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), contrariando os prognósticos apocalípticos daqueles que defendiam a proposta privatizante do governo federal.

Claro que há muito para melhorar, mas, por exemplo, sete elevadores (sendo um exclusivo para pacientes e outro, para cargas) estão em pleno funcionamento. Quatro deles foram totalmente reformados com o apoio da Pró-reitoria de Gestão e Governança (PR-6). 

O novo diretor do HUCFF, professor Eduardo Côrtes, informou que, mesmo com uma dívida em torno de R$ 6,5 milhões, de 2013, os esforços para atender às demandas do hospital estão sendo realizados. “Já pagamos mais de R$ 1 milhão em dívidas com recursos próprios. As ações que vimos realizando desde que assumimos a direção também estão sendo tocadas com recursos próprios. Estamos trabalhando muito, otimizando custos. Há alunos e professores da Escola Politécnica envolvidos nos projetos. A UFRJ tem plenas condições de administrar seus hospitais”, disse.

Além da reforma dos elevadores, a direção do HU mudou a forma de funcionamento dos equipamentos. Antes, todos paravam em todos os andares. Agora, a partir das demandas identificadas, houve uma divisão no atendimento aos diversos andares do hospital. O resultado é que o subsolo do prédio não apresenta mais a gigantesca fila. Em determinados horários, funcionários, alunos, professores e pacientes chegavam a ficar de 40 minutos a uma hora aguardando o elevador. Ou se aventuravam dez, 12 andares de escadas.

Ampliação da capacidade de internação

O diretor do HU informou que diversas ações de sua gestão estão na fase de projetos. É o caso da recuperação do 11º andar do hospital e da cozinha: “Queremos voltar a fazer a comida na nossa cozinha para que os nossos nutricionistas controlem e coordenem as refeições do hospital”. Hoje, uma empresa terceirizada fornece a alimentação, preparada fora da universidade.

O CTI da Cirurgia Cardíaca e a Unidade Coronariana, no quinto andar, também estão na lista de projetos a serem executados: “Aquela área ficou esquecida depois do abalo estrutural do prédio (em 2010) e ninguém nunca mais fez nada”, disse Côrtes. Também está em andamento a reforma dos telhados do hospital. “As goteiras do CTI foram corrigidas e com isso conseguimos aumentá-lo de seis para 12 leitos”.

Está em andamento a reforma de três salas cirúrgicas especializadas em cirurgias oculares: “Acreditamos que até o fim de março as salas estarão prontas para serem utilizadas. Queremos realizar 500 cirurgias de catarata”, informou o diretor. Até o fim do mês, há a previsão de ficar pronta a sala cirúrgica de otorrinolaringologia, no terceiro andar.

Ocupe o HU

Por mais incrível que possa parecer, três andares do HUCFF estão parcialmente vazios, segundo informações do diretor. Alas inteiras dos sexto, sétimo e nono andares não possuem nem salas de cirurgias, nem enfermarias, nem salas administrativas. São alas inacabadas, quase como uma extensão da implodida “perna seca”. “Precisamos ocupar esses andares com enfermarias. Não entendo o motivo pelo qual eles estão vazios. Isso vai aumentar e muito nossa capacidade de internação e leitos. É isso o que queremos”.

Licitação a caminho

A pró-reitora Araceli Cristina Ferreira disse que prepara a licitação de outros três elevadores. “Também começa nesta semana a reforma para instalação do angiógrafo (equipamento para diagnóstico e tratamento por dentro dos vasos sanguíneos). Esta é uma pendência de pelo menos dois anos”, destacou a pró-reitora. Outro moderno aparelho, o Pet Scan (serve para detectar tumores e facilitar diagnósticos mais precisos de diferentes doenças) também está em fase de instalação. Um projeto para a recuperação de outros seis elevadores foi entregue à reitoria, segundo o diretor Eduardo Côrtes.

Ordem na casa

A professora Araceli informou que neste momento está em curso o mapeamento de processos do HUCFF, que começou pela Divisão de Engenharia (DEG) do hospital: “Já estabelecemos as novas rotinas da divisão. Esse mapeamento está se estendendo para a Divisão de Atividades Gerenciais (DAG). Vamos discutir com a área, apresentar plano para a direção do hospital e realizar as mudanças que forem necessárias”, destacou.

Ela informou que o trabalho consiste em definir as responsabilidades de cada uma das divisões, protocolos, formulários, manuais de procedimento.

O trabalho da pró-reitora não tem prazo definido para acabar, mas ela destaca que o objetivo é fortalecer a equipe do hospital: “Estas são ações de longo prazo. Ficaremos lá enquanto for necessário, mas nosso esforço é fazer com que o HU caminhe com as próprias pernas”.

14033193Direção do HU mudou a forma de funcionamento dos elevadores para diminuir a gigantesca fila que se formava antigamente. Foto: Silvana Sá - 26/03/2014

 

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