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Dia de paralisação terá debate no IFCS

  


Esta sexta-feira (11) é Dia Nacional de Protestos e Paralisações contra a Proposta de Emenda Constitucional 55 (ex-241), que congela os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

Os professores da UFRJ aprovaram paralisação para esta sexta e para 25 de novembro.

A Adufrj programou um debate com Esther Dweck (foto). A assessora da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado vai tratar dos impactos da PEC na educação. Será na sala 106 do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, no Centro.estherGeraldo Magela/Agência Senado

Compareça!

AGENDA DO DIA 11:
• 14h - Debate com Esther Dweck na sala 106, no IFCS
• 16h - oficina de cartazes, no IFCS
• 17h - passeata, com concentração na Candelária




cartaz esther


Pela manhã, o professor Carlos Frederico Leão Rocha, diretor da Adufrj, vai participar de uma aula aberta sobre a PEC 55, ao lado de Carlos Pinkusfeld Monteiro Bastos e Luiz Carlos Delorme Prado, todos do Instituto de Economia. A atividade ocorre às 11h, no Jardim do Palácio Universitário (atrás do Teatro de Arena).

Professores rejeitam greve e aprovam dois dias de paralisação



Após três horas de debate e três de votação em urnas, os professores da UFRJ decidiram paralisar suas atividades nos dias 11 e 25 de novembro. A medida integra um calendário de mobilização contra a PEC 55, que congela os gastos da educação por 20 anos. Os docentes também rejeitaram indicativo de greve proposto pelo Andes. Por 330 votos a 163 e mais 7 brancos, em assembleias simultâneas no Fundão, no IFCS e em Macaé, a categoria resolveu não aderir à proposta grevista. Votaram professores sindicalizados e não sindicalizados. 


A partir de amanhã, a Adufrj começa a preparar atividades para os dias de paralisação. Os professores planejam aulas públicas, demonstração de pesquisas e palestras para explicar à sociedade o impacto dramático da PEC na educação e na saúde.


Resultado: 

Paralisação do dia 11 – 315 favoráveis, 178 contrários, 7 brancos

Paralisação do dia 25 – 352 favoráveis, 144 contrários, 4 brancos

Indicativo de greve – 163 favoráveis, 330 contrários e 7 brancos

Moções

Foram aprovadas quatro moções durante a assembleia deste dia 8 de novembro: a primeira, de apoio aos servidores do estado do Rio de Janeiro; outra, de apoio ao reitor da UFRJ, Roberto Leher, instado a prestar esclarecimentos ao Ministério Público por sua defesa do ato em defesa dos direitos sociais, políticos e das conquistas democráticas (em abril); uma terceira, de repúdio às ações do MEC-SESu, junto aos reitores, para obrigá-los a identificar docentes eventualmente envolvidos em paralisações ou greve. Uma última moção foi de apoio às de apoio às ocupações realizadas pelos alunos nas universidades, institutos federais e escolas públicas dopaís, resistindo, com ações diretas, à implantação da Reforma do Ensino Médio e à PEC 55.


Assembleia vai discutir indicativo de greve

 

Durante reunião do Setor das Federais do Andes-SN, neste fim de semana, em Brasília, foi encaminhada a realização de assembleias em todo o país para deliberar sobre um indicativo de greve (com início previsto entre os dias 21 e 24 de novembro). Como a Adufrj já tem uma assembleia marcada para o dia 8, para decidir sobre paralisações, a diretoria resolveu incluir este novo ponto de pauta.

A assembleia ocorrerá a partir das 13h, simultaneamente no Auditório G1 da Faculdade de Letras; no Salão Nobre do IFCS; e no Auditório do Polo Barreto, campus de Macaé. Haverá 
transmissão pela internet no seguinte endereço: http://grupozoe.com.br/adufrj/

Agenda:

13h – primeira convocação com quorum mínimo de docentes
13h30 – início da AG com qualquer número de docentes
13h30 às 14h – informes
14h às 16h – discussão
16h às 19h – votação por cédulas em urnas
19h – apuração

Pauta: 
Decisão sobre paralisações contra a PEC 55 (ex-PEC 241)
Indicativo de greve sugerido pelo Andes.


Estudantes ocupam prédios da UFRJ

Reitoria, IFCS, Direito, Praia Vermelha e Macaé são tomados pela luta contra a PEC 55


Texto e fotos: Jan Niklas Jenkner e Silvana Sá


Estudantes da UFRJ ocuparam o hall do Conselho Universitário às 18h desta segunda-feira (7), em manifestação contra a Proposta de Emenda à Constituição 55, que congela os gastos públicos pelos próximos 20 anos. O salão dá acesso ao gabinete do reitor. Segundo os manifestantes, o movimento discente também iniciou ocupações na Faculdade Nacional de Direito e nos campi Praia Vermelha e Macaé, no mesmo horário. O Instituto de Filosofia e Ciências Sociais estava tomado desde a última semana.


A reitoria, até o fechamento desta matéria, não se pronunciou sobre as ocupações, que não afetam atividades administrativas ou acadêmicas.


Ingrid Fraga, moradora de Nilópolis e cursando Gestão Pública, afirmou que, apesar de outras demandas da universidade, a luta contra PEC dos gastos deve ser a pauta principal dos estudantes em conjunto com as ocupações que vêm se espalhando por todo o país. “O movimento deve ser para fora, dialogando com a sociedade para denunciar essa medida”, disse.  “Este é mais um polo de resistência contra a PEC. Nossa intenção é organizar uma articulação estadual junto de outras universidades, escolas e institutos ocupados”, completou Julia Brandes, do DCE Mário Prata.


Os alunos da Escola de Belas Artes, porém, querem que, além da pauta nacional, a ocupação também discuta a situação interna da universidade, especificamente, dos cursos que têm aulas no prédio da reitoria, suspensos desde o incêndio de 3 de outubro. “Nunca tivemos o nosso espaço. Somos 2.400 alunos distribuídos em dois andares. Uma das nossas agendas é que a UFRJ reative as obras para a construção do prédio da EBA”, disse Ricardo Tenório, do curso de Licenciatura em Artes Plásticas.


Estudante do Direito, Felipe Malhão destaca que a decisão de iniciar a ocupação ganhou força com a previsão de paralisações convocadas para a próxima sexta (11). Para o manifestante, outras demandas, como falhas de estrutura da universidade ou problemas com assistência estudantil, correm de forma paralela à luta contra a PEC. “A gente precisa focar na PEC, porque, se ela passar, será o fim para qualquer reivindicação de melhoria na educação”.


A proposta dos estudantes é permanecerem acampados na universidade até que termine a tramitação da PEC no Congresso. Eles pretendem também organizar uma caravana a Brasília em um dos dias de votação da “PEC do fim do mundo”, como foi apelidada a proposta do governo, no Senado.


Próximos passos


Os próximos passos do movimento serão debatidos nas assembleias locais das ocupações. Também haverá uma assembleia setorial dos estudantes do Centro de Ciências da Saúde, neste dia 10, às 16h, em local ainda a ser definido.


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Reitoria da UFRJ será ocupada na segunda

Estudantes decidiram ação em assembleia lotada realizada no Fundão, nesta sexta-feira

Texto e foto: Silvana Sá
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Os estudantes da UFRJ decidiram ocupar o prédio da reitoria a partir de segunda-feira, 7. Em assembleia lotada, na tarde de sexta-feira, 4, eles resolveram preservar a realização do Enem neste fim de semana, especialmente no Fundão. Com isso, os alunos evitam um desgaste social com os mais de cinco mil candidatos que farão o exame nas unidades da instituição.

A ação ocorrerá no mesmo dia das ocupações da Faculdade Nacional de Direito e do campus Praia Vermelha. O prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais já está ocupado pelos alunos daquela unidade desde o dia 31. O Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé (Nupem) também está ocupado. Outras unidades do Rio e de Macaé realizarão assembleias para definir possíveis ocupações ao longo da próxima semana.

Os estudantes protestam contra a PEC 241 (atual PEC 55, do Senado), que corta investimentos em saúde, educação e previdência pelos próximos 20 anos. Também se unem à luta dos secundaristas, contra a Medida Provisória 746, de reforma do ensino médio. O movimento estudantil da UFRJ também é de oposição ao governo Temer. A agenda interna reivindica mais investimentos em assistência estudantil e em infraestrutura.

“Nossa geração tem o direito e o dever de lutar contra a PEC 241. Sua aprovação significa que os nossos filhos não terão saúde e educação públicas. E significa também que seremos uma geração perdida”, disse Pedro Paiva, diretor do DCE Mário Prata. “Haverá resistência e haverá luta”, completou a presidente da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral.

As decisões não foram unânimes. Um grupo de estudantes votou contrário às ocupações, alegando que havia outras formas de mobilizar os colegas e conseguir a simpatia da sociedade, mas foram vencidos por ampla maioria.

Outras deliberações da assembleia são: a realização de uma audiência pública com o reitor Roberto Leher para debater o orçamento da universidade para 2017, com foco na assistência estudantil; a realização de uma caravana, ainda sem data, a Brasília, para protesto contra as medidas de austeridade do governo Temer; e articulação de uma plenária de todas as ocupações do Rio de Janeiro. Os estudantes também estudam a proposta de ocupação da antiga Rádio MEC.

 

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