Curso de extensão “Mídia, Violência e Direitos Humanos”
Foram prorrogadas até o dia 23 de outubro (sexta-feira) as inscrições da terceira edição do curso de extensão “Mídia, Violência e Direitos Humanos”, realizado pelo Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (Nepp-DH) da UFRJ.
O objetivo do curso é a troca de saberes e experiências entre a universidade e moradores, lideranças, comunicadores e demais profissionais com atuação nas favelas cariocas, sobre a representação da violência urbana e dos Direitos Humanos na mídia comercial.
As aulas são presenciais e acontecem às quartas-feiras, nos dias 28/10, 4, 11, 18 e 25/11, das 18h às 21h30, no auditório do Nepp-DH (3º andar do prédio anexo do CFCH, no campus da UFRJ na Praia Vermelha). Os encontros são ministrados por professores e pesquisadores da UFRJ, Uerj, UFF e outras universidades. A coordenação é do jornalista Pedro Barreto, doutorando em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da UFRJ.
Os interessados devem enviar e-mail com nome, endereço e uma breve justificativa com os motivos pelos quais devem ser selecionados, a partir do perfil descrito acima, para os e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até o dia 23/10.
O curso oferece 20 vagas e 10 em lista de espera. O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 26/10. Para obter o certificado de conclusão, os alunos deverão cursar pelo menos 75% das aulas.
A iniciativa tem o apoio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) e do Programa de Extensão Universitária (Proext) do Ministério da Educação (MEC).
Mais informações podem ser obtidas na página do curso.
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Tatiana Roque (presidente)
Professora associada do Instituto de Matemática. Foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ensino de Matemática do IM. Faz pesquisas em História e Filosofia das Ciências e é autora do livro “História da Matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas” (Zahar, 2012), um dos vencedores do Prêmio Jabuti.
Carlos Frederico Leão Rocha(1º vice-presidente)
Professor associado do Instituto de Economia, do qual foi diretor até julho deste ano. Foi diretor de graduação do instituto, membro do CEG e do CEPG e secretário executivo adjunto da Associação Nacional de Centros de Pós-graduação em Economia
Fernando Santoro (2º vice-presidente)
Professor associado do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais. Dirige o laboratório OUSIA de Filosofia Clássica e publica nas áreas de Filosofia Clássica, Estética, Educação e Filosofia da Traduação.
Gustavo Arantes Camargo (1º secretário)
Professor adjunto do campus de Macaé. Doutor em Filosofia pela PUC-RJ. Trabalha na área de Filosofia, com ênfase em Ética, Filosofia Política e Filosofia da Educação. Foi Diretor de Extensão do Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé.
Antonio Sole (2º secretário)
Professor associado do Instituto de Biologia. Pesquisador CNPq 1B e Cientista do Nosso Estado da Faperj. Foi fundador do programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Biologia Evolutiva na UFRJ, Coordenador de graduação do Bacharelado em Genética e diretor do Instituto de Biologia.
Silvana Allodi (1ª tesoureira)
Professora associada do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF). Tem doutorado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela UFRJ e pós-doutorado pela Rice University (EUA). Foi assessora da Sub-reitoria de Ensino para Graduados e Pesquisa da UFRJ, Diretora Adjunta de Pós-graduação e Diretora de Graduação do ICB da UFRJ.
Liv Sovik (2ª tesoureira)
Professora associada da Escola de Comunicação. Tem doutorado em Ciências da Comunicação da USP e pós-doutorado em Goldsmiths College – University of London. Seu trabalho versa sobre problemas de cultura e poder, em especial os discursos que sustentam hierarquias no Brasil.
Gestão 2013-2015 despede-se com alerta
Presidente da gestão 2013-2015, Cláudio Ribeiro despediu-se do mandato com um alerta sobre os ataques sofridos pela Educação pública nos últimos anos. Para ele, a atual conjuntura indica que os trabalhadores do setor e os estudantes ainda vão sofrer novas investidas sobre seus direitos. Para organizar uma reação, Cláudio apontou a importância de construir o II Encontro Nacional de Educação, organizado por professores, técnicos, alunos e movimentos sociais. O evento está previsto para o primeiro semestre de 2016.
O ex-presidente observou que continuará presente nas lutas em defesa da educação pública: "Não saio com a sensação de 'dever cumprido'. Este dever é cotidiano e continuarei a tarefa na base", disse.
O professor agradeceu a cada colega de diretoria pelo trabalho realizado no mandato. Ele também elogiou o desempenho da equipe de funcionários, com especial menção para Elisa de Jesus, que foi muito aplaudida. A chefe de Secretaria, que está na entidade desde 1981, está se afastando das atividades.
Luiz Pinguelli Rosa – Primeiro presidente da Adufrj, em 1979, e professor emérito da Coppe
“Estou aqui porque me identifico com as questões colocadas pela Tatiana e pelos demais colegas que estão tomando posse. Dá um caráter renovador à Adufrj-SSind. Com mais atenção a questões acadêmicas, sem deixar de lado as reivindicações dos professores. Em particular neste momento do país, em que há um certo colapso de governo, de oposição, de parlamento, de tudo. A Adufrj-SSind pode ter um papel de organizar este debate das questões que tratem do país, para além da universidade.”
Ildeu Castro – vice-presidente da SBPC
“Temos uma história, a SBPC e o movimento docente (Adufrj e Andes), de muitas atividades em comum. Por exemplo, eu era da direção do Andes e interagimos muito com a SBPC na época da Constituinte, na década de 80. E, depois, em muitos momentos e lutas na defesa da melhoria do ensino, da pesquisa brasileira. Vemos com muita satisfação a nova diretoria, inclusive com essa preocupação de se aproximar das sociedades científicas e trabalharmos em conjunto nas nossas ações políticas, no parlamento, na atual situação. Acho que podemos fazer muito para melhorar a universidade brasileira.”
Roberto Leher – reitor da UFRJ
“Na UFRJ, temos uma tradição de movimento docente muito ativo e protagônico, com grande repercussão no debate nacional sobre o futuro da educação pública, sobre o trabalho docente. Avaliamos que a história da Adufrj e do Andes, de uma forma mais geral, se confunde com a história da universidade brasileira desde o final dos anos 70. Temos, atualmente, dedicação exclusiva, regime jurídico único, a autonomia universitária... todas essas conquistas estruturantes para a universidade devem-se às lutas do movimento docente. Como reitor da universidade, só posso manifestar reconhecimento à diretoria e desejo de êxito para um mandato fecundo, positivo e que fortaleça a luta do movimento docente de âmbito nacional, tendo em vista que as medidas do chamado ajuste fiscal golpeiam duramente a universidade brasileira e a educação pública e precisamos de lutas no âmbito nacional.”
Edson Watanabe –diretor da Coppe
“Votei na Tatiana que conheci aluna, eu já sendo professor. Acredito que ela vai dar prioridade para o lado acadêmico o que é fundamental para universidade.”
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